• 20/12/2017
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Não costumo publicar cartas de leitores. Esta, porém, me comoveu pelo que o jovem autor revela sobre si mesmo. Penso tratar-se de um exemplo importante para outros que são ou poderão ser como ele. É de pessoas assim, com estas virtudes do espírito, que a gradual e indispensável reconstrução do Brasil necessitará. (O jovem autorizou a publicação)

 

CARTA AO DEFENSOR


Caro Sr. Puggina, lendo artigo seu no livro intitulado "Tomada do Brasil pelos maus brasileiros", me deparei com acarta de um petista insatisfeito com suas palavras, chamando-o de "defensor dos privilegiados". Ora bolas, eu, homem branco, jovem, heterossexual, pobre, mas tampouco miserável, que não me enquadro em nenhuma cota especial criada pelo governo, me sinto defendido por ti. Procurando ler, me informar sobre as Verdades, e não sobre meias verdades (ou nenhuma), das mídias comuns, percebo quão grande é o mal do socialismo e a grande depreciação do ser humano causado por um governo desses em nosso País. Declaro-me, portanto, defendido por ti, eu, apenas um cidadão comum, sem nenhum privilégio.

Sou um homem que já não está mais aguentando trabalhar todos os dias, vendo famílias invadidas, propriedades privadas invadidas, escolas invadidas, e o bandido, ah! o bandido!, este, tratado como cordeiro vítima de uma sociedade capitalista cruel. Basta uma breve pesquisa para saber que nosso País está de mal a pior, ou, basta apenas viver nele.

Hoje sem condições financeiras de pagar uma faculdade, coisa que sempre quis fazer, e com um salário de pouco mais de mil reais mensais, não me considero um Privilegiado, mas sim, sinto-me defendido por vozes que clamam no deserto. Poderia eu dizer o seguinte: Oh! Como é bom este governo que tira dos ricos e dá aos pobres! Mas não. As matérias pertinentes à Economia nos semestres que cursei não me deixam mentir. Abertura de crédito a população pobre que não terá como pagar a dívida a longo prazo nunca foi bom negócio. Congela a economia. É uma forma de impedir que o crescimento aconteça. Mas quem piamente acredita no Sr. Luiz Inácio, diz que foi boa coisa. Jamais entenderá a matemática inerente à situação.

Voltando ao assunto, com 27 anos de idade, farto de ver meu país subordinado a genocidas de esquerda, com todas as letras, não sou um privilegiado, mas considero essenciais, quem assim como eu, luta contra o comunismo, aqui, por trás dos panos, pronto para ser instaurado.

Cordialmente, Luan Carlo Vicente