MINISTRO DA DEFESA EXIGE DA REVISTA ÉPOCA DIREITO DE RESPOSTA
Percival Puggina
Dando sequência ao seu papel de substituta da falecida Carta Capital, a revista Época, abriu matéria de capa atacando a dignidade das Forças Armadas. Entende-se a motivo e ele corresponde à mais rasteira moralidade: se a lama se esparramou sobre as instituições, parece bem conveniente a quem tem aspirações de retornar ao poder, que não restem referências morais que permitam comparações. É o leito de Procusto da imoralidade.
A revista Época, visivelmente, decidiu ser porta-voz das pautas da esquerda brasileira. Volta-se contra as Forças Armadas do mesmo modo como não hesitou em se jogar de modo grosseiro contra a imensa maioria da população brasileira que não concorda com ideologia de gênero. Na mesma união de gostos, defendeu o uso de ambientes supostamente destinados a arte para atrair crianças e levá-las a contemplar material gráfico totalmente impróprio.
O direito de resposta (íntegra aqui) foi requerido pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, com fundamento na Lei nº 13.188, de 11 de novembro de 2015, com a alegação de que "a matéria de capa da Revista Época, Edição 1008, de 14 de outubro de 2017, ofendeu profundamente a honra, a dignidade, o conceito, o nome e a reputação das Forças Armadas, pelo seu conteúdo tendencioso, preconceituoso, sensacionalista, desonesto e irresponsável."