Esse símbolo tem aparecido frequentemente nas redes sociais. Trata-se da letra arábica N, utilizada para representar a palavra Nasrani (Nazareno). Em árabe é um sinônimo de cristão.
No Iraque, notadamente na cidade de Mossul, onde ocorre severíssima repressão contra os cristãos, essa letra é pintada na porta das moradias onde eles vivem, servindo para identificá-los, tornando-os alvos de ataques contra suas vidas, liberdade e patrimônio. Mais de 300 mil cristãos já abandonaram o Iraque desde 2003, fugindo das três possibilidades que lhes são oferecidas para que possam permanecer: a) converterem-se ao islamismo; b) pagarem impostos especiais exorbitantes; c) serem mortos. Obviamente, milhares abandonam o país, onde a cristianismo chegou no ano 33 a.C., através de São Tomé. Em Mossul, onde o martírio é mais intenso, quase não há mais cristãos após 2 mil anos de história. Pergunto: o que faz a diplomacia brasileira a esse respeito? O que faz a ONU? Que tipo de pressão impõem sobre nossos governantes os seus conselhos de direitos humanos? O Brasil já escolheu seu lado no conflito em Gaza. Ficou com os terroristas do Hamas. A quem beneficia seu silêncio sobre o que ocorre no Iraque?