• 19/09/2017
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DUAS MULHERES DIRIGEM A JUSTIÇA NO BRASIL


Percival Puggina

 Leio em El País, matéria de Juan Arias:


 Pela primeira vez no Brasil, e em um dos seus momentos históricos mais críticos, duas mulheres estão à frente da Justiça: Raquel Dodge, que acaba de tomar posse como procuradora-geral da República e Cármen Lúcia, a primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal.

 A Justiça, desde a Grécia Antiga – onde era uma deusa – até hoje, sempre foi simbolizada por uma mulher com uma balança em uma mão, símbolo da equidade, e uma espada na outra, com que aplica o castigo. E com os olhos vendados, para expressar sua imparcialidade.


COMENTO
 E vale lembrar: em 2010 e em 2014, o eleitorado brasileiro elegeu e reelegeu uma mulher para a presidência da República. Não há, felizmente, portas fechadas para a livre participação feminina na sociedade brasileira.

 Não são os homens que segregam as mulheres, mas são as mulheres que, tantas vezes segregam a si mesmas; são certas funções que, muitas vezes, não exercem atração sobre a maioria delas; são as condições de vida que, não raramente, as impedem de maior integração na vida social.
 

* Foto de Ueslei Marcelino (Reuters)