SEM “SENHORES” OU “SENHORAS”: AMSTERDÃ RECOMENDA A UTILIZAÇÃO DE TRATAMENTOS NEUTROS
Matéria de Breitart Brasil
O politicamente correto está dando as caras na famosa cidade holandesa de Amsterdã.
Para melhor acomodar os cidadãos transgêneros que visitam a cidade ou já moram lá, uma recomendação foi feita aos funcionários públicos que trabalham no município: não utilizar pronomes tradicionais que se referem ao sexo masculino ou feminino.
A revista francesa Valeurs Actuelles disse que “o município holandês recomenda a seus funcionários uma linguagem mais neutra. ‘Caros concidadãos’ agora é preferível a ‘Senhoras e senhores’”. E acrescentou: “a cidade também lhes enviou no final de julho um guia de linguagem. O documento, que não impõe nenhuma obrigação, mas apenas recomendações, encoraja a não começar discursos com ‘senhoras e senhores’, ou as cartas com ‘senhora, senhor’, em um esforço para incluir mais pessoas transexuais na sociedade.”
O porta-voz de Amsterdã ainda declarou que termos como “queridos convidados”, “queridos residentes” estão entre os tratamentos que devem ser colocados em prática em vez dos tradicionais pronomes que denunciam o sexo feminino ou masculino. “Escrever e falar de uma forma respeitosa para as identidades sexuais e de gênero”, disse ele.
Os documentos oficiais em que constam as palavras “homem” ou “mulher” serão acrescidos da expressão “de nascença”.
Foto: Dicas de Amsterdã
COMENTO
Vê-se, em exemplos como o que se descreve acima, os instrumentos através dos quais uma ideologia pode capturar o senso comum e impor como produto de construção social, aquilo que é dado pela natureza. Denunciar a sandice implícita a esses atos não significa recusar os direitos sexuais alheios, mas afirmar a ideia de que o homem é homem e a mulher é mulher porque assim são e não por terem sido "construídos" socialmente como tal.