QUATRO CHAPAS DE ESQUERDA DISPUTAM O COMANDO DO CPERS-SINDICATO!
Percival Puggina
(Com imagem da pág. 28 de ZH de 27/05/2017)
Hoje (27/06) e amanhã são colhidos os votos dos professores estaduais do RS na disputada eleição para o comando do maior sindicato do Estado. Com mais de 80 mil filiados, o Cpers se transformou numa evidência sólida, prova provada, do aparelhamento da educação pública e privada do RS pelas várias correntes de esquerda.
Esse processo tem início no topo do sistema, nos cursos de pós-graduação e graduação, fornecendo os docentes que darão continuidade ao trabalho no ensino médio e fundamental das redes pública e privada, onde agirão diretamente sobre a juventude. Relatos sobre o tema se derramam pelas redes sociais como testemunhas dessa grave acusação. As defesas, ou são balbuciantes na negativa da conduta adotada, ou, caso mais comum, sustentam energicamente o direito de a adotar.
Como consequência desse aparelhamento, indispensável, aliás, à pretendida hegemonia, a atual eleição do Cpers será, mais uma vez, travada entre quatro chapas que competem: 1º) pelo direito de estar mais à esquerda das outras concorrentes e, 2º) ter maior compromisso de oposição política ao governo do Estado.
O fenômeno político-ideológico descrito se repete ao longo de sucessivas décadas, mostrando que desse mato educacional não sairá o coelho de uma educação para a modernidade, para o efetivo e sustentável desenvolvimento econômico e social.
Se a educação gaúcha está empobrecida em recursos, está ainda mais empobrecida em ideias, em cérebros, em ânimo construtivo de qualquer coisa que não seja um desastroso projeto marxista, decididamente comunista, da sociedade. Estes são os focos e os empenhos majoritários. Exceções são isto mesmo: louváveis exceções. Como consequência, sepulta-se, nas salas de aula, a liberdade futura, o direito ao conhecimento e à informação, o livre discernimento e o acesso dos jovens a um futuro melhor para si e para os seus.