Há alguns anos, referindo-me aos genocídios causados pelos que qualifico como "tarados políticos", afirmei que eles são infinitamente mais nocivos do que os tarados de beco. Ai de quem se torne seu alvo! Alimentados por ódio em estado puro, são capazes de qualquer coisa. Inclusive de disparar um míssil contra uma gigantesca aeronave transcontinental lotada de passageiros.
Não se deve confundir esse tipo de determinação com idealismo, ou, no caso, nacionalismo. É possível, ao ser humano, sacrificar a própria vida por motivos nobres ou por ideal. Muitos o fazem. Fazem-no por fé religiosa, por ideal político, por convicção moral, pelo bem de outros. Muito diferente, contudo, é sacrificar a vida dos outros pelo ideal que se tenha. Nisso não há nobreza alguma. É crime contra a humanidade, a exigir investigação e severíssima condenação.
Julgo conveniente valermo-nos deste terrível exemplo para recuperarmos um conceito no qual muitos escorregam para declives perigosos, louvando tipos como Che Guevara, Stalin, Lênin, Hitler, Prestes, Marighella, entre inúmeros outros tarados políticos.