• 25/07/2016
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CONTINÊNCIA DOS ATLETAS BRASILEIROS À BANDEIRA ENLOUQUECE A ESQUERDALHA
Percival Puggina

 

 Penso ter sido nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (2015) que, pela primeira vez, atletas brasileiros militares adotaram a reverente atitude de prestar continência à bandeira do Brasil quando erguida em solenidade de entrega de medalhas. À época, o respeitoso gesto suscitou uma celeuma que, agora, ressurge com a proximidade dos Jogos Olímpicos. Onde ressurge? Por parte de quem?

 

 Será necessário responder? Quem tem calafrios de horror diante de manifestações patrióticas? Quem entra em dispneia ante as cores verde e amarela? Quem se tapa de vermelho nas manifestações de rua? Pois é.

 

 Há poucos dias, o prefeito Fernando Haddad proibiu a FIESP de iluminar externamente seu prédio na Avenida Paulista com aquela linda imagem da bandeira nacional. Para petistas e demais esquerdistas moldados nas várias bigornas ideológicas é perfeitamente natural a apropriação partidária do Estado. Consideram absolutamente adequado que um professor use o salário que a sociedade lhe paga para trabalhar em sala de aula a favor do seu partido. Nenhum inconveniente percebem quando "enfeitam" um canteiro do Palácio da Alvorada com a bandeira do PT, ou quando usam as provas do ENEM para exigir de todos os estudantes brasileiros respostas que coincidam com seus conceitos e versões político- ideológicos. O partido sequer se constrange com a prisão, pela operação Lava Jato, de boa parte de seu comando e de três sucessivos tesoureiros, por haverem feito uso partidário e privado dos recursos nacionais. Mas ai de quem erguer o braço direito para emocionada continência ao símbolo de seu país numa solenidade de entrega de medalhas! Punho esquerdo cerrado e erguido certamente receberia aplausos. Mas todo repúdio à mão direita em reverente saudação à nossa bandeira.

 

 Para o senador Lindbergh Faria, a continência seria um ato político. Quem confunde amor ao Brasil com política certamente faz política com desamor ao Brasil e obtém, como resultado, isso que seu partido apresentou ao país.