TANZÂNIA E ZÂMBIA PROÍBEM CASAMENTO DE CRIANÇAS
O jornal O Globo, na edição de hoje, informa que dois países africanos Tanzânia e Zâmbia proibiram o casamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos. Nos dois países, a taxa de casamentos infantil alcança 37% da população.
A nova legislação sobre casamentos foi resultado de um trabalho intenso de ONGs dedicadas a direitos humanos, com o objetivo de preservar a capacidade de desenvolvimento pessoal de crianças e adolescentes que, pelo casamento, acabam prematuramente constrangidas à reclusão ao âmbito familiar e a interrupção de seu desenvolvimento normal.
É uma boa notícia. Essas organizações, teriam um importante trabalho a fazer também no Brasil, combatendo a sexualidade precoce, promovendo campanhas sobre as responsabilidades inerentes à sexualidade. Também aqui temos taxas de gravidez na adolescência que, segundo matéria do Correio Braziliense do dia 18 de agosto do ano passado, se aproximam de países que permitem o casamento infantil. No ano de 2013, sete em cada mil meninas brasileiras engravidou. Nesse mesmo ano, 12% dessa população feminina tinha pelo menos um filho.
Países atrasados da África estâo atentos a um problema que nosso país trata com extrema liberalidade, ou como se nã existisse, proporcionando incentivo possível à erotização e à antecipação da atividade sexual em faixas etárias cada vez menores.