Três garrafas de cachaça e deu. Tiririca perdeu o posto.
COMO TIRIRICA PERDEU O POSTO PARA O WILSON MARANHÃO
Domingo à noite, após consumirem três garrafas de Velho Barreiro, Wilson Maranhão (glup!) e José Eduardo Cardozo (glup!) se entenderam: esse tal impeachment tinha que acabar no canetaço, "certo, meu irmão?". Algumas horas mais tarde, as três garrafas deixariam o país inteiro de ressaca.
Ninguém conta, mas dá para imaginar a satisfação de JEC ao telefonar para a presidente Dilma dando a notícia de que o trouxa tinha caído no juridiquês e na sedução da fama que supostamente lhe adviria. No outro dia, ambos iriam passar a perna nas duas casas do Congresso Nacional e a presidente poderia desfazer as malas...
Conta o Diário do Poder que Maranhão foi em avião de carreira e retornou a Brasília de jatinho, custodiado pelo governador Flávio Dino. Horas depois, o Brasil acordava de ressaca.
A melhor parte dessa história foi assistida pelo Brasil inteiro. Refiro-me ao empenho frenético da tropa de choque petista no Senado tentando convencer os colegas de que o Resolução decorrente das três garrafas de cachaça encerrava o gênio da sabedoria jurídica e política. Aliás, o velho Barreiro é uma espécie de elixir da ciência do Direito.