• Izidro SImões
  • 03/05/2009
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SEGUNDO DIA NA RAPOSA / SERRA DO SOL - Enviado ao site

O Desembargador JIRAIR MEGUERIAN, Presidente do Tribunal Regional Federal, por determina? do STF, est?oordenando a “desintrus? na Raposa / Serra do Sol. Seu QUARTEL GENERAL est?ontado nas instala?s tur?icas no apraz?l LAGO CARACARANì munic?o de Normandia, quase na fronteira do Brasil com a Guiana (ex-inglesa), cujo propriet?o ali nasceu e, aos 86 anos de idade, foi expulso do que foi fundado pelo seu pai, de quem recebeu por heran? N?est?endo nada f?l para o Desembargador. Ali mesmo nas vizinhan? do lago, h?ois dias tenta convencer a dois casais de idosos, para abandonarem as suas terras. A recusa dos casais ?orque n?receberam nenhuma indeniza?, n?tem para onde ir, nem casa para morar e nem recursos financeiros para isso, aos 75 / 77 anos de idade. Na Raposa / Serra do Sol, os desdobramentos continuam sendo imprevis?is e ningu?pode afirmar como, quando e de que maneira isso tudo vai terminar. Um outro dos v?os idosos que moram na regi? n?quer sair porque ?ilho de branco com m??ia, dizendo bem claro para JIRAIR MEGERIAN que de l??SAIR`MORTO. S?VINTE E OITO pequenos fazendeiros (m?a de 200 cabe? de gado cada um), que n?arredam do lugar em que geralmente nasceram. At? segundo dia da “desintrus?, MEGUERIAN n?conseguiu convencer ningu??air pacificamente e est?em argumentos melhores que uma ORDEM JUDICIAL, a POL?IA FEDERAL e as tropas da FOR? NACIONAL, numa truculenta opera? de guerra, muito bem armada e municiada. MEGUERIAN, que j?steve v?as vezes antes na ?a, j?abia do “abacaxi” que lhe deram para descascar e por isso est?e semblante sempre carregado. Diferentemente dos Ministros do STF, que continuam l?m Bras?a, ? est?o vis-a-vis com os fazendeiros e com os ?ios das diversas etnias e diferentes ideologias e religi? Sabe e sente na pele, os problemas que o STF criou. O relator do STF, o piauiense CARLOS AYRES BRITTO, nada sabe de pecu?a, de agricultura e, evidentemente, de miscigena? racial. No caso em pauta, bateu o martelo numa data final que lhe veio ?abe? talvez pensando que ??do e f?l retirar bens pessoais (mobili?o, fog?geladeira etc) e que cerca de vinte mil cabe? de gado e cavalares ?? empurrando pelas estradas afora. Talvez seja assim no Piau?onde a tradi? ? cria? caprinos, mas a log?ica para gado e cavalos, ?utra. Inclusive, n?h?m Roraima, no momento, caminh?suficientes para transporte tanto de bens quanto de animais. A UNIÏ, abusada como sempre, n?indenizou, n?assentou em outra ?a, n?promoveu os meios de transporte dos bens e gado, e quer que as pessoas (idosas na maioria) saiam de l? toque-de-caixa e por seus pr?os p? enfrentando 40, 50, 60 quil?ros de caminhos at? cidade mais pr?a, deixando para tr?os bens que n?tem como carregar!