PARA NÏ DIZER QUE NÏ FALEI DA FOLHA - www.midiasemmascara.org
Quando o Olavo de Carvalho reformulou o MSM, propondo retomar sua proposta original de ser um p?vigilante contra a tomada dos meios de comunica? pelos esquerdistas a soldo da revolu? gramsciana, imediatamente me coloquei ?isposi? para ficar de olho no Estad? Descartei a Folha de S?Paulo porque este jornal por muito tempo foi objeto de meus coment?os e ?uito previs?l. Seus articulistas, t?descaradamente militantes, mereceram muitas notas minhas no passado. Ser o m?a watch da Folha de S?Paulo daria fartura de material, mas seria muito repetitivo, choveria no molhado, algo muito enfadonho.
O desafio que me dei foi olhar o Estad? tido e havido por toda gente como o di?o conservador por antonom?a. Leio-o habitualmente h?nos e sabia que essa imagem ?alsa, que por detr?da casca conservadora seus editores n?apenas s?companheiros de viagem dos revolucion?os, mas tamb?transformaram o jornal?em fachada para manipular a opini?p?ca, especialmente a elite financeira e intelectual que o l?Era o desafio que eu queria. Muitas vezes a sutileza da manipula? das not?as ?e tal ordem que s?gu?como eu, que est?reinado para esse tipo de atividade, ?ue poderia faz?o. Entendi que seria essa a melhor contribui? da minha parte para o grande projeto do Olavo. Devo dizer-lhe, meu caro leitor, que essa tarefa muito tem me agradado, ?m si mesma gratificante e os resultados t?sido muito bons. Notei at?ue os editores agora t?sido mais cuidadosos na sua a? de manipula?, vez que sabem que estamos de olho no lance.
Mas hoje resolvi ter uma reca? e quero comentar o jornal do Frias. Ser?ma fria? Nem tanto. Pode ser redundante, mas tem tamb?um lado divertido. Por primeiro, quero dizer que os editoriais principais do jornal em geral t?sido isentos e corretos nas cr?cas, exceto naquilo que tangencia as causas politicamente corretas abra?as por aquela casa editorial, como a milit?ia gay e o ativismo keynesiano da pol?ca econ?a. O que surpreende, devo dizer. A Folha, no espa?editorial, tem mantido um distanciamento cr?co do governo Lula. Em compensa?, a p?na 2 sempre foi o para? dos campe?revolucion?os. Cadeira cativa dos mesmos propagandistas que por anos e anos t?deformado a opini?p?ca paulista e brasileira.
A edi? de hoje ?aradigm?ca, mas poderia ser a de ontem ou a de amanh?Irrelevante qualquer delas pela mesmice. Vejamos o que temos hoje, portanto. O dinossauro Clovis Rossi, que ultimamente tem batido no PT por n?ser suficientemente coerente na a? de governar, intitulou assim sua coluna: “A f?ica de desigualdade’. Para qualquer observador o t?lo j?astaria para ver a m??ilitante do jornalista. Desigualdade, esse mantra doentio da esquerda, vem desde as patifarias escritas por Rousseau, est?resente em tudo e tem a pretens?de dar superioridade moral no debate aos seus defensores, como se a tese em si n?fosse um absurdo, uma mistifica? il?a. Ele mesmo se declara como o chato militante contra a desigualdade. Disse-o bem: um chato.
Discorrendo sobre o Exame Nacional de Ensino M?o, ele conclui do nosso sistema escolar: “Consequ?ia inexor?l: o filho do rico tem mais possibilidades, tamb?pela educa?, de continuar rico ou ficar mais rico, enquanto ao filho do pobre o que se oferece ?ma grande chance de perpetua? da pobreza -e, por extens? da desigualdade com o concorrente rico”. Nessa frase est?ontido todo o veneno que um socialista militante e propagandista da causa poderia inocular no leitor. O fim da leitura de algu?desavisado pode coincidir com uma explos?de raiva contra a ordem capitalista, a propriedade privada e tudo aquilo que n?for da cartilha socialista. Claro, tudo baseado em premissas falsas e no desconhecer maquinado da realidade como ela ?
Abaixo a coluna da Eliane Cantanh? (“Fr?l esbo?de rea?”). ?um texto ainda mais venenoso. Temos visto nos ?mos meses uma sistem?ca campanha por parte da esquerda revolucion?a de desacreditar os dois pilares b?cos da democracia, o Congresso Nacional e a Justi?independente, especialmente na figura do atual presidente do Supremo Tribunal Federal. Chegaram at? ensaiar pedido de impeachment de Gilmar Mendes. Claro, ambos os poderes t?seus erros e desacertos, mas eles s?a garantia do Estado de Direito, da liberdade, da ordem constitucional que se baseia na separa? de poderes. Eliane hoje serviu de ve?lo para informar ao p?o que a campanha de descr?to n??e autoria de PT: “C?ara n?Lula nunca se identificou com o Congresso nem valorizou a sua import?ia. Mas setores do governo, ?rente o ministro da Justi? Tarso Genro, j?e mobilizam para tentar neutralizar o preocupante n?l de desgaste do Legislativo”.
Algu?acredita que esse Tarso Genro se preocupa com o Congresso? Algu?s?o ignora que ele est?a linha de frente da montagem no estado policial no Brasil, tendo aparelhado a Pol?a Federal para isso? Algu?se ilude que ele ?digamos assim, a ala combatente da revolu?? Essa ? tipo de a? sopor?ra que transforma em not?a a mentira mais deslavada. Obviamente que uma nota dessas foi devidamente encomendada, sen?por terceiros, pela alma deformada da distinta autora.
Mais abaixo, a coluna do Carlos Heitor Cony (“Dona Dilma”). Anci?comunista, Cony nunca perde a viagem. J?elo t?lo v?e o engajamento na campanha presidencial da Dilma, disfar?o de coment?o isento. “Inevit?l um coment?o sobre a principal not?a da semana, que deu louv?l transpar?ia ?oen?da ministra Dilma Rousseff”. A m?ina de propaganda est?osta em movimento para transformar o infort? da doen?da candidata do governo em seu oposto, um instrumento de angariar voto e cativar simpatia. Sempre que abro um jornal com texto do Cony o fedor sobe. ?podre.
Paro por aqui. Escreveria um livro volumoso se fosse pegar no detalhe cada um dos textos. Ningu?poder?izer que n?falei da Folha de S?Paulo.
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