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  • 13/12/2008
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FUNDA?ES INTERNACIONAIS FINANCIAM, O ABORTO

O professor Hermes Rodrigues Nery ?ecret?o Geral da Executiva Nacional do Movimento Brasil Sem Aborto, coordena a Comiss?Diocesana em Defesa da Vida e o Movimento Legisla? e Vida, da Diocese de Taubat?e Vereador eleito (PHS) no Munic?o de S?Bento do Sapuca?SP). Nesta entrevista, afirma os interesses econ?os e pol?cos dos que querem a legaliza? do aborto no Brasil. Como o senhor est?endo o debate sobre a legaliza? do aborto no Brasil? Numa sociedade democr?ca pluralista como a nossa o debate ?empre bem-vindo. Sa?s enriquecidos com o debate, na medida em que conhecemos melhor a situa? e podemos nos posicionar a partir de premissas e crit?os que levem em conta o real interesse p?co e o bem de cada pessoa humana. Nesse sentido, em rela? ?iscuss?sobre o aborto, penso que a quest?decisiva ?aber a quem interessa o aborto, quem financia e quem lucra com a sua legaliza?. Quais s?os interesses que est?por tr? impondo essa agenda de discuss?no atual momento. O Ministro Jos?omes Tempor?afirma que o aborto ?ma quest?de sa?p?ca, pois as mulheres pobres n?t?como recorrer ao aborto seguro, sendo v?mas assim das condi?s prec?as em decorr?ia da clandestinidade. E ent? o que fazer? Esse argumento utilizado para defender a legaliza? ?educionista, eivado de ret?a. A legaliza? do aborto ?ma falsa solu? para os problemas de sa?p?ca, pois n?ir?olucionar as altas filas nos hospitais, a car?ia de leitos e medicamentos, a dificuldade da popula? pobre em marcar consultas, etc. A solu? para a gravidez indesejada proposta pelo Ministro da Sa?n?representa nenhum benef?o para a mulher, pelo contr?o, os especialistas honestos sabem que o aborto acarreta s?as conseq?ias negativas (f?cas e psicol?as), como, por exemplo, a s?rome p?borto, gerando mulheres deprimidas, inclusive com tend?ias ao suic?o. Sendo assim, o aborto ao inv?de resolver um problema, cria outros mais graves. Por isso, a solu? adequada passa pela educa?. Se hoje n?temos vagas nos hospitais, para o atendimento de cirurgias de emerg?ias, pacientes v?mas da viol?ia urbana ou problemas card?os, ser?esmo poss?l atender de forma adequada as mulheres que querem abortar com seguran? Em caso de legaliza?, as mulheres que recorrer?ao aborto continuar?sendo as que t?poder aquisitivo, principalmente as de classe m?a. As mulheres pobres continuar?sem acesso aos atendimentos b?cos de sa?e v?mas da precariedade do sistema de sa? que n?d?onta das demandas existentes. Na realidade, os que querem legalizar o aborto tem outros interesses, nada humanit?os. O discurso sentimentalista ?emag?o e perverso, porque oculta outras inten?s. Ent? que interesses est?em jogo? Interesses especialmente por raz?econ?as, pol?cas e demogr?cas. ?evidente que o anti-natalismo faz parte de uma estrat?a de controle social pelos poderosos do mundo, que visam manter os altos padr?de vida concentrados nas m? de uns poucos bilion?os, marginalizando a maioria em condi?s degradantes de vida, sob todos os aspectos. A press?para a legaliza? do aborto faz parte dessa estrat?a e existe por causa de a?s com origem fora do Brasil, que visam lucrar com a pr?ca do aborto, seja com a venda de tecidos fetais humanos para pesquisadores de empresas biotecnol?as, que desde 2005 (com a aprova? da Lei de Biosseguran? t?grande interesse no mercado de embri?humanos; ou ainda beneficiando os que est?patenteando genes humanos com objetivos inclusive eug?cos. Os titulares das patentes mant?exclusividade na explora? comercial, e a legisla? existente nesta ?a ainda ?uito fr?l, o que favorece a forma? dos monop?s estrangeiros. Na ?a gen?ca, a participa? dos titulares brasileiros nos dep?os totais realizados em nosso Pa?no per?o de 1998 a 2000 foi inferior a 3%. Ganham, portanto, os de fora. Por isso, as Funda?s investem tanto e lucram enormemente.. O senhor poderia precisar melhor que tipos de investimentos s?feitos por estas corpora?s interessadas na legaliza? do aborto? Diversos s?os interesses, como bem apontou o Prof. Humberto Vieira, da Pontif?a Academia para a Vida, seguramente a maior lideran?cat?a em defesa da vida no Brasil. Primeiramente, como j?issemos, os interessados em transplantes de tecidos vivos defendem a legaliza? do aborto para experi?ias cient?cas com seres humanos vivos. Na Inglaterra, por exemplo, j?e aprovou uma lei permitindo experi?ias com seres humanos at? d?mo quarto dia ap? fecunda?. No Congresso dos Estados Unidos h?m projeto de lei que pretende criar um banco de tecidos humanos de fetos abortados. Na R?a a venda de beb?abortados para tratamento de beleza e rejuvenescimento custa at?0 mil d?es. H?amb?os defensores da insemina? artificial que defendem a legaliza? do aborto. Pois, para cada sucesso de uma insemina? fora do ?o v?os embri?s?descartados, portanto, sacrificados. Segundo os cientistas, no est?o atual dos estudos, apenas 5% a 10% dos embri?fertilizados artificialmente s?aproveitados, isto ?t?condi?s de nascer, os demais n?s?bem sucedidos: s?sacrificados e encaminhados para experi?ias em laborat?s. Por outro lado, a legaliza? do aborto viria a resolver o problema da redu? embrion?a, a quest?da sele? de embri? H?amb?os fabricantes de produtos utilizados nos m?dos artificiais de planejamento familiar: contraceptivos e abortivos, que ap? a pol?ca anti-natalista. Laborat?s farmac?icos (p?las injet?is, etc.), fabricantes de DIU, de camisinha, etc. Recentemente a produ? de p?las abortivas, como a RU-486, a p?la do dia seguinte e outros artefatos igualmente abortivos tentam mudar a pr?ca do aborto cir?co substituindo-o pelo aborto qu?co ou mec?co. Esses produtos provocam o aborto sem sofrimento (para a m? e constituem os abortos no sil?io ou abortos piedosos. E ainda h?s fabricantes de cosm?cos e sabonetes que se utilizam de fetos abortados como mat?a-prima para seus produtos, conforme contam Michael Litchfield e Susan Kenatish, no livro Beb?para Queimar – a Ind?ia do Aborto na Inglaterra. Quais s?estas institui?s promotoras do aborto no Brasil? Os organismos que est?trabalhando internacionalmente pela aprova? do aborto s?as funda?s (que planejam e financiam as a?s) e as organiza?s n?governamentais (que as executam) e que promovem tudo isso com enormes somas de dinheiro, como as Funda?s Ford, Rockefeller, MacArthur, a Buffet (entre as funda?s), e a International Planned Parenthood Federation (IPPF, que tem filiais em quase 150 pa?s), a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos, as Cat?as pelo Direito de Decidir (que n?s?cat?as, mas usam o nome para confundir principalmente os cat?os), a Sociedade de Bem-Estar Familiar no Brasil (Benfam) e a International Pregnancy Advisory Services (IPAS), entre as ONGs. A filial norte-americana da IPPF, por exemplo, det?uma rede que abarca 20% de todas as cl?cas abortistas dos Estados Unidos. Segundo a fundadora das Cat?as pelo Direito de Decidir, Frances Kissling, a IPPF s?abalhou na propaganda pela legaliza? da pr?ca do aborto nos EUA, mas n?queria entrar diretamente no neg? das cl?cas para n?ser estigmatizadas pelo p?co. Mas, numa longa entrevista tornada p?ca, ela mesma conta que as Funda?s que financiam as atividades da IPPF obrigaram-na a entrar diretamente na estrutura? e ger?ia da pr?a pr?ca do aborto, tornando-se hoje a maior promotora de abortos na Am?ca e no mundo. Veja bem! As Funda?s usam as ONGs para seus fins utilitaristas, da forma mais pragm?ca. O argumento, portanto, dos direitos reprodutivos n?passa de ret?a, que seduz os desinformados (entre eles, os pol?cos), em preju? de muitos, especialmente as mulheres pobres, que s?as mais vitimadas por essa l?a inumana. O senhor poderia nos dar algum exemplo, em termos de valores desses financiamentos, com as respectivas fontes? Tomemos, por exemplo, a Ong Cat?as pelo Direito de Decidir. Essa organiza? ?ma das mais ferrenhas defensoras da legaliza? do aborto, tendo estado presente na audi?ia p?ca da CSSF de 29 de agosto de 2007, em Bras?a. Mais do que a legaliza?, defende o direito ao aborto, atuando para transform?o, num futuro pr?o, em direito humano reconhecido pela ONU. Mais de 99% de seu or?ento para promover a difus?e a legaliza? do aborto n?prov?de brasileiros, mas de doa?s de institui?s estrangeiras. Os relat?s anuais da Funda? Ford, uma das principais financiadoras mundiais pela legaliza? do aborto, mostram que praticamente todos os anos foram feitas doa?s da ordem de diversas centenas de milhares de d?es ?ede central das Cat?as pelo Direito de Decidir, em Washington e ?suas filiais nos pa?s da Am?ca Latina. As doa?s ?egional brasileira nunca s?inferiores a cem mil d?es ao ano. Em 2003, a sucursal brasileira das Cat?as pelo Direito de Decidir recebeu da Funda? Ford, apenas para o trabalho de um ano, sem mencionar o montante recebido de outras funda?s, um total de US$ 430 mil d?es. As Cat?as pelo Direito de Decidir foram fundadas em 1993 no Brasil, gra? ao apoio financeiro da Funda? MacArthur, que durante os anos 90 investiu 36 milh?de d?es na implanta? do aborto no Brasil, n?incluindo outros programas similares que estavam sendo desenvolvidas pela mesma Funda? no M?co, na ?dia e na Nig?a. Uma outra organiza? o CF?EA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria faz o lobby no Congresso Nacional para legaliza? do aborto. Essa organiza? recebe centenas de milhares de d?es dessas funda?s e institui?s da ONU. Que outros exemplos poderia mencionar do financiamento destas corpora?s internacionais para pesquisa e difus?do aborto no Brasil? As funda?s internacionais, como as que mencionamos, h??das tra? as estrat?as e financiam os trabalhos que ser?realizados pelas organiza?s locais, as ?as que ter?alguma visibilidade para um reduzido p?co. Para a grande maioria do povo, nem mesmo estas organiza?s aparecem, apesar de serem contadas em v?as centenas no Brasil e em muitos milhares no estrangeiro, e estarem espalhadas por todo o globo em uma rede estrategicamente coesa, coordenada pelo financiamento das grandes Funda?s. S?ra se ter uma id?, uma ?a pesquisa intitulada Quest?da Anticoncep? e do Aborto: um estudo comparado Brasil e Espanha, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?co e Tecnol?o, recebeu um aux?o-bolsa de inicia? cient?ca no valor de R$ 1.529.436,00, em 2004. Conforme reportagem do The New York Times, em 2 de fevereiro de 2007, o or?ento anual das Cat?as pelo Direito de Decidir (apenas da se? norte-americana) ?e tr?milh?de d?es, amplamente financiado por Funda?s bem conhecidas, entre as quais a Funda? Ford. ?muito dinheiro em jogo, e ningu?investe tanta soma de recursos sem retorno.