EM TROCA DO NOBEL DE LITERATURA, SARNEY ACEITA PARAR DE ESCREVER
UM POUCO DE HUMOR
Extraído do blog do Noblat
EM TROCA DO NOBEL DE LITERATURA, SARNEY ACEITA PARAR DE ESCREVER
Antes de receber o Nobel, Sarney teve de provar que não guardava nenhuma caneta nas mangas.
Movidos pelo medo e pela angústia, a Academia Sueca decidiu conceder a José Sarney o Nobel de literatura com a condição de que ele nunca mais escreva uma linha. ?Nem hai-kai, versinho, redondilha, conto de uma página, receita de cozinha, bilhete para a empregada, nada, nada?, explicou, aliviado, Hans-Törben Mägnussen, presidente do comitê de seleção da láurea.
Ao saber que o prêmio fora dado ao poeta sueco Tomas Tranströmer, Sarney soltou uma nota dizendo que começaria a escrever, ainda hoje à noite, a sequencia de Marimbondos de Fogo, e que não descansaria enquanto a obra não fosse traduzida para o sueco.
A notícia caiu feito uma bomba na Suécia. Em Estocolmo, carros foram incendiados, lojas saqueadas e um grupo de cidadãos destemperados se reuniu diante do Palácio Real para pedir a cabeça da Rainha Sílvia.
A polícia começava a restabelecer a ordem pública, quando a gráfica do Senado exibiu, na TV Brasil, o primeiro exemplar de Brejal dos Guajás com sinais diacríticos visivelmente escandinavos. Imediatamente, a tropa de choque sueca juntou-se aos manifestantes.
Ao ser informado que o livro em breve chegaria às livrarias de seu país, o poeta Transrömer anunciou, da sacada de sua casa, que devolvia o prêmio e abandoava a carreira de escritor para se dedicar à escultura em sabonetes.
À beira de uma crise institucional sem precedentes, o governo sueco acionou o seu embaixador em Brasília e negociou o acordo com Sarney.
O PMDB ainda conseguiu emplacar dois deputados na Câmara Alta de Estocolmo, e Michel Temer ganhou o título de Conde de Uppsala.