• Graça Salgueiro
  • 19/04/2009
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COMPROMISSO COM A MENTIRA - Enviado pela autora

17 Abril 2009 Media Watch - Outros Esta ? verdade que TEM que ser escondida do p?co a qualquer pre?para n?macular as santas imagens dos protegidos de Lula, Ch?z e do Foro de S?Paulo! Venho reiteradamente denunciando a manipula? de informa?s sobre as FARC, pela m?a brasileira, a qual n?d? menor sinal de querer informar os leitores acerca de quem de fato s?esses terroristas. Pelo contr?o, sempre que publicam alguma mat?a a respeito do bando ?ara respaldar sua “generosidade” ao libertar pessoas seq?radas de forma unilateral ou atrav?da farsa dos “acordos humanit?os”, refor? a necessidade desses acordos ado?do as palavras e utilizando termos falsos como “rebeldes”, “grupo insurgente”, etc. Ou seja: as not?as divulgadas s?sempre no sentido de embelezar e favorecer este bando terrorista. H?penas tr?dias o M?a Sem M?ara publicou um artigo meu, em que j?enunciava isto, vindo a se confirmar com a mat?a publicada pelo Portal Terra sobre o comunicado das FARC anunciando a soltura do cabo Pablo Emilio Moncayo, seq?rado pelo bando terrorista desde 1997. O que h?or tr?deste gesto t?“magn?mo”, de uma liberta? unilateral, a imprensa n?d?m pio sequer porque contraria os des?ios do Foro de S?Paulo, do presidente Lula, de Ch?z e das pr?as FARC, que querem lan? sua candidata ?resid?ia da Col?a, “Teodora Bol?r”, alcunha da senadora comunista Piedad C?ba. Ocorre que, como aqui no Brasil, este ?m ano pr?leitoral na Col?a e o sonho dourado das FARC ?an? Teodora como candidata, posto que ela abriria o caminho para a regulariza? do bando como “grupo beligerante” e posteriormente como partido pol?co legal, ganhando o respeito e o respaldo internacional, como ocorreu na Nicar?a com os sandinistas e em El Salvador com o FMLN. Esta liberta?, entretanto, n??m ato isolado de pessoas piedosas enternecidas pelo esp?to da P?oa, como querem deixar parecer os jornais coniventes com a patifaria, comprometidos com a mentira; h?oda uma trama urdida desde as entranhas do Foro de S?Paulo. Ch?z sabe que est?erdendo terreno e poder financeiro com a crise econ?a mundial agregada ?xorbitante queda do pre?do petr?. Sabe que os documentos encontrados nos computadores de Ra?eyes s?aut?icos – embora ele e seu boneco de ventr?quo Correa esperneiem e gritem que ?udo obra do “imp?o” – e que, por isso, o presidente Uribe o tem sob controle. Todavia, n?perde a pose, a mal?a e a ast?. No dia 14 pp. o presidente Uribe esteve na Venezuela para realizar alguns acordos comerciais e em confer?ia coletiva de imprensa reiterou seu pedido de que as FARC aceitem um cessar fogo por pelo menos quatro meses, como prova de que realmente querem tentar um acordo de paz com o governo. Ent? o que fez Ch?z? Rapidamente enviou um recado velado aos seus camaradas dizendo que “nem ?liado nem inimigo das FARC” e pede ao bando terrorista que “aceite” o pedido de Uribe, conforme pode-se conferir neste v?o divulgado pelo jornal “El Tiempo” de Bogot?transmitido pela rede TeleSur. No dia seguinte, em mensagem publicada no site de Teodora Bol?r, Alfonso Cano informa que ir?ibertar unilateralmente, quer dizer, sem qualquer contrapartida, o cabo Moncayo seq?rado h?2 anos. Ao mesmo tempo, Cano envia um comunicado aos participantes da C?a das Am?cas, na verdade, um mini encontro do Foro de S?Paulo, pedindo que “discutam caminhos civilizados para superar o conflito na Col?a mediante a concretiza? de um acordo humanit?o que possibilite um interc?io de prisioneiros de guerra, e trabalhem para proteger a popula? civil dos efeitos da confronta? militar”, como se eles fossem as grandes v?mas e n?os causadores de toda esta barb?e que desola a Col?a! O que esta “imprensa” n?divulga, por exemplo, ?m que circunst?ias este cabo foi capturado. No dia 21 de dezembro de 2007, cerca de 300 guerrilheiros das FARC atacam a base militar onde funcionava a Esta? de Comunica?s do Ex?ito no morro de Patascoy, no limite entre Nari? Putumayo, ocupada por integrantes do Batalh?de Infantaria Batalha de Boyac?O ataque come? ?2 da madrugada. 22 soldados foram assassinados, 18 seq?rados, dentre eles os cabos Pablo Emilio Moncayo e Libio Jos?art?z, os ?os daquele ataque ainda em poder das FARC. De Libio nada se sabe, sequer se ainda est?ivo. Na ocasi?Mono Jojoy teria debochado dizendo que “a peleja n?durou sen?15 minutos”. Segundo Teodora, as FARC devem liberar Moncayo entre 20 e 30 dias. Por que a imprensa n?conta estes detalhes? Esta ? verdade que TEM que ser escondida do p?co a qualquer pre?para n?macular as santas imagens dos protegidos de Lula, Ch?z e do Foro de S?Paulo! Fazendo as sinapses, pois estes fatos n?s?coisas isoladas, Ch?z aplainou o caminho para que as FARC pudessem mostrar perante o mundo e 21 chefes de Estado que s?bons, generosos e incompreendidos; que a ?a possibilidade de paz na Col?a ?trav?dos “acordos humanit?os”, e n?com as solu?s militaristas como quer Uribe; que esses acordos s?o vi?is com a interveni?ia da human?ima senadora das FARC, Piedad C?ba; e, de quebra, o professor Mocayo, pai do cabo e que ficou conhecido por sua peregrina? pelo pa?implorando pela liberta? do seu filho, seja o idiota ? mais ? dos terroristas, servindo de cabo eleitoral da futura candidata ?resid?ia, Teodora Bol?r, a quem est?nfinitamente agradecido. A liberta? do cabo Moncayo, como fica claro, n?foi por compaix?mas por estrat?a, considerando que durante 12 anos este pobre rapaz n?passou de um n?o dentre os tantos seq?rados; agora, entretanto, Ch?z acendeu a luz verde de sua serventia, como fez ano passado com outros libertados. Eles s?queceram que no meio do caminho tem uma pedra, e essa pedra chama-se lvaro Uribe V?z.