• Gélio Fregapani
  • 16/12/2008
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BATALHA PERDIDA? TALVEZ, MAS COMO SER`A GUERRA? Enviado ao site

Vimos com satisfa?, a coragem do Min. Marco Aur?o. Espera-se que fa?um arrazoado completo do perigo que corre o Brasil de esfacelar-se em na?s ?icas, ind?nas e quilombolas, e quem sabe japonesas, italianas, alem? polonesas e o que mais for, deixando de ser uma na? para permanecer apenas uma refer?ia geogr?ca, assim como Pindorama, a terra das palmeiras, abrigando mir?es de pequenas “na?s” tupis, tapuias, g? nu-aruaques e outras tantas que nem a Hist? guardou o nome. O julgamento ser?etomado no ano que vem. O resultado s?r?evertido, mesmo que os votos do Presidente e dos Ministros mais antigos sejam pela unidade territorial, se tr?dos ministros mudarem seus votos -, Disto existe uma t?e esperan?dos votos do min. Peluso, o qual curvou-se a opini?da maioria mas demonstrou conhecer o problema, e do min. Direito, que tamb?entendeu o perigo para a Na?, mas ainda n?atinou que ?as povoadas exclusivamente por grupos distintos do conjunto nacional estar?sempre em perigo de secess? Mais t?e ainda seria a esperan?de revis?do voto do min. Joaquim Barbosa que pareceu desconhecer totalmente as implica?s da ?a cont?a. Mesmo que convencido pelos argumentos que esperamos do Min. Marco Aur?o, parece-nos que faltaria coragem moral para voltar atr? Seria demasiado otimismo tamb?esperar mudan?nos votos das ministras, ainda que a min. Hellen Gracie tenha, em ?cas anteriores, demonstrado sensibilidade para com o perigo para a unidade nacional. Imposs?l mesmo ?sperar uma mudan?de opini?dos min. Ayres de Brito, Eros e Lewandovski. Estes, seja por ideologia ou por qualquer outro fator, empenham-se pela conserva? das desproporcionais ?as ind?nas na fronteira, cont?as a mesma etnia do outro lado, aparentando n?conhecer que isto tende a desmontar sua pr?a P?ia– ou quem sabe, n?se importar com isto. Um deles chegou a afirmar que at?eria vergonhoso para as nossas For? Armadas, estar-se alegando riscos ?oberania Nacional. N?foi sem prop?o o imediato aplauso de ONGs internacionais - espi?- e do norte-americano James Anaya, relator da ONU para os direitos dos povos ind?nas, que aqui j?stivera, na primeira fase do julgamento. Em face da probabilidade de derrota nacionalista no STF podemos tra? o cen?o prov?l do que acontecer?o nosso Pa? Uma convuls?social, arriscando a desintegra? ou a novo tipo de governo. Na Raposa, muito mais do que a resist?ia dos fazendeiros, pode-se esperar o conflito entre grupos ind?nas. A maioria, contr?a a sa? dos n??ios, se sustentava com seus empregos nas fazendas ou com o arroz que ganhavam e ainda com os peixes colhidos nos canais de irriga?. Sem cair gr? nos canais, os peixes desaparecer? Ali? tamb?desaparecer?os canais juntamente com a produ? de arroz. Muitos ?ios me confidenciaram: “se os arrozeiros forem expulsos, ainda ter?meios de se manter, mas n?ndios, passaremos fome” Em todo o Pa?j? grande a revolta contra a agenda indigenista-ecol?a orientada de fora do Pa? que acaba travando a produ? e acaba com os empregos, empurrando a popula? para a marginalidade. Com a crise mundial rondando os calcanhares da nossa fr?l economia, o aumento do desemprego tender? criar condi?s para uma revolta popular no campo, cuja espoleta poder?er uma rea? em Roraima, no Mato Grosso do Sul ou qualquer outra regi?onde a cria? de reservas ameace acabar com grande n?o de empregos. O alcance e conseq?ias dessa revolta s?dif?is de estimar, mas ser? oportunidade de diversos grupos elevarem suas reivindica?s ao absurdo, sejam de ?ios , de quilombolas ou de sem-terras. No caso particular das mineralizadas terras ind?nas da fronteira com a Venezuela, j?abemos de que pa?s estrangeiros receber?incentivos e apoio. Entrando o campo em convuls? espera-se o caos nas grandes cidades, onde o desemprego tender? ser mais atroz. O banditismo s?de aumentar com o desespero dos desempregados e dos refugiados dos campos e pode ressurgir a amea?dos sem-teto. A popula?, desarmada e inicialmente inerme, tender? se organizar em grupos de auto defesa e a perder os ?mos tra? de respeito pelas leis e pela autoridade. Os apelos ?For? Armadas ser?cada vez mais fortes, podendo at?er o in?o de um filme ao qual j?ssistimos Ningu?deseja que este cen?o aconte? nem mesmo os ministros que deram seu voto, inconseq?emente, nesta dire?, mas at?gora n?errei em nenhuma das previs?que profissionalmente tive que fazer na ABIN. Deus queira que nesta eu esteja errado. *Coronel