Jorge Abeid, PhD
Sobre como entender o atual conflito Hamas x Israel sem a narrativa esquerdopata reinante no Brasil, USA e Canadá.
Vivendo aqui na América do Norte por mais de 26 anos, 27 em Janeiro próximo, o Inglês acabou se tornando minha segunda lingua, so nao passou a ser primeira porque aqui em casa se fala brasileiro, que conhecendo melhor os portugueses passei a achar que brasileiro é, de fato, a língua que se fala ai no patropi.
Dito isso, vamos ao assunto. Tendo a fluência na língua Inglesa eu me informo nesses assuntos de fora do Brasil em jornais e fontes mais seguras, segundo meu julgamento e fora das péssimas traduções feitas aí, e essas fontes são:
- DW News media alemã da empresa Deutsche Welle, que tem um canal em inglês;
- BBC inglesa;
- Sky News Australiana;
- Channel 4 Britânica
- Fox News Americana
- Jornal Epoch Times, jornal impresso do Conservadorismo Americano com tiragem semanal que eu assino e recebo aqui na minha porta às sextas-feiras.
O que aprendi nesse período de 8 dias a se completar hoje, outubro 15, pode ser sintetizado assim:
O Iran dos Aiatolás tem por meta terminar o trabalho iniciado por Adolph Hitler de eliminar o povo Judeu da face da terra e usa os fanáticos e bárbaros terroristas do Hamas para fazer o serviço a peso de muito ouro.
A Pérsia que dominada pelos Aiatolás na revolução de 1979 passou a se chamar Iran tem como arqui-inimigos:
- os USA que eles denominam o grande Satã, porque ajuda Israel e era amigo do Monarca derrubado em 1979 o xá Reza Pahlevi;
- Israel por serem os infiéis que precisam ser eliminados, pela interpretação que eles dão da bíblia deles, o Alcorão;
- Arábia Saudita sua vizinha: Arábia Saudita e Iran são islâmicos. A primeira uma monarquia Islâmica Sunni e a segunda uma Republica Islâmica Shiita; - Acontece que sunni e shiitas são arqui-inimigos, segundo sei quando Maomé morreu, sua sucessão dividiu o mundo Islâmico nesses dois blocos e isso perdura por séculos.
Esse último parece ser a chave que detonou a presente crise, porque Israel, vivendo uma paz relativa que já dura 50 anos desde a guerra do Yon Kippur iniciada em 6 de outubro de 1973, resolveu que chega de guerra. Decidiu tornar-se amigo de seus vizinhos, e se pôs a fazer acordos de paz com os países árabes em seu entorno e estava para ser assinado nestes dias um acordo de paz entre Israel e os Sauditas que entre outras coisas abre o espaço aéreo Saudita para a força aérea israelense, e isso chacoalhou os Aiatolás.
Para Israel destruir as plantas de enriquecimento de urânio e produtoras da bomba atômica iraniana, que tem por objetivo o extermínio do povo judeu, precisa que sua esquadrilha de caças cruzem o espaço aéreo Saudita por razoes técnicas, que envolvem a distância entre Israel e as instalações iranianas. Segundo algumas das fontes acima citadas, o líder iraniano teria publicado no início do mês de outubro, no X, a seguinte pérola: "Israel é um câncer que precisa ser extirpado e isso será feito pelos irmãos do Hamas nos próximos dias.
Essa parece ser a verdade, mas a esquerda, por ser sua natureza, não gosta dessa verdade, e polui as mentes dos incautos com suas narrativas ridículas.
Hoje pela manhã pude ler no caderno Opinião da edição Canadense do Epoch Times de 12 de outubro, o longo artigo escrito pelo brilhante John Robson, e lá pude extrair o parágrafo que pude traduzir como segue:
"Eles (o Hamas) francamente negam a humanidade dos Judeus e o objetivo deles nunca foi a solução dos dois estados, ou até mesmo uma hipotética proposta de retirada pacífica do povo judeu de sua milenar Terra. O objetivo sempre foi o mesmo: a exterminação do povo judeu... Isso é demência e qualquer um que preste solidariedade a isso é demente."
Consultando uma e outra das fontes citadas acima esbarrei num canal do YouTube que não conhecia, denominado Professor HOC. Lá há um episódio intitulado “Cinco mitos sobre o conflito Israel x Hamas”. A palestra, em português é longa mas vale a pena. Trata-se de uma aula que nos ajuda a entender direitinho os dias que estamos vivendo. Não percam:
https://www.youtube.com/watch?v=qJvgXqKYeKg
Num outro aspecto de toda essa história há o que diz o capítulo do Livro do Apocalipse sobre os dias finais dessa era em que vivemos e cita a guerra que precederá a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta guerra atual se assemelha muito com o profetizado naquele livro. Segundo o que li de diversos estudiosos: Católicos, Protestantes e Judaicos há sim semelhança, mas eles são unanimes em afirmar que ainda faltam outros eventos citados no Livro.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo
* Em 15 de outubro de 2023
** O autor é diretor de REMONTECH-Remote Monitoring Technologies Inc., Canadá.
Percival Puggina
Na última quinta-feira, participei pela primeira do programa +Brasil, na rádio do mesmo nome, com coordenação do amigo jornalista Júlio Ribeiro e a companhia dos também amigos Rinaldo Penteado e Ricardo Nogueira. O conhecido Tio Júlio é mais um dos renomados e exitosos profissionais da imprensa brasileira que tem o microfone silenciado por imposição política e levam seu talento ao ar por meios próprios através da Internet. São os novos heróis da comunicação social.
Júlio Ribeiro apresentava o programa Boa Tarde Brasil na Rádio Guaíba de Porto Alegre e sua demissão o levou para a iniciativa própria na companhia solidária das dezenas de convidados e comentaristas que, sob sua “ancoragem” firmaram um elevado padrão de liberdade de pensamento e expressão.
Agora, com ainda maior liberdade, em estúdio próprio, com equipamento zero quilômetro o + Brasil está no ar das 13 às 15 horas de segunda a sexta-feira. O programa pode ser assistido em qualquer lugar do planeta, com aplicativo para Android, baixado em https://play.google.com/store/apps/details?id=com.radiomaisbrasil.app e no YouTube, em youtube.com/@RadioMaisBrasilOficial
São os novos endereços da Liberdade! Vejo vocês lá.
Percival Puggina
Paulo Freire saiu-se com esta e vem sendo repetido à exaustão, envenenando o aprendizado: “Não há saber mais ou saber menos; há saberes diferentes”. Analogamente alguém pode dizer que não há cultura melhor ou pior; há apenas culturas diferentes. E com isso envenena todas as culturas. Recebi do amigo Ricardo Sonderman este pequeno teste.
Experimente ser gay em Gaza.
Experimente ser mulher em Gaza
Experimente discordar em Gaza.
Experimente ser católico em Gaza.
Experimente ser ateu em Gaza.
Experimente ser vegano em Gaza.
Experimente ser trans em Gaza.
Experimente ser o que você é, faz ou pensa em Gaza.
Experimente tomar uma “cervejinha” em Gaza.
Experimente ser livre em Gaza.
Depois, experimente tudo isso em Israel.
E jamais diga que Israel é apenas “diferente”.
Percival Puggina
Leio no site esquerdista 247
O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, discutiu os recentes acontecimentos envolvendo ataques entre Israel e Faixa de Gaza em entrevista à Folha de S. Paulo. Amorim destaca a necessidade de condenação a ataques violentos, mas enfatiza a importância de não visualizar esses eventos como "fatos isolados".
Refletindo sobre os constantes conflitos na região, Amorim lembrou que eles ocorreram depois de violências contra os palestinos. "Vem depois de anos e anos de tratamento discriminatório, de violências, não só na própria Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia."
Ele relembra a ofensiva de Israel ocorrida em julho no campo de refugiados de Jenin. O ataque resultou na morte de ao menos oito palestinos e deixou 50 feridos, representando a maior incursão do país na Cisjordânia ocupada em quase duas décadas.
Reiterando que a violência dos ataques disparados por movimentos islâmicos não é justificável, Amorim afirma que o aumento dos assentamentos israelenses, considerados ilegais e inválidos pela ONU, dificulta o avanço de um processo de paz.
Os processos de paz foram deixados de lado pelos últimos governos israelenses, segundo Amorim, e com o aumento dos assentamentos e ataques a Gaza, isso levou a uma situação intensificada de violência. E conclui: "O que acabou de acontecer é apenas uma demonstração, grave, com consequências, do que acontece pela perda da esperança na paz".
Comento
Observe o leitor que, em nenhum momento, ao menos na matéria publicada pelo 247, o braço esquerdo de Lula para assuntos internacionais, ex-ministro do Itamaraty, menciona o grupo terrorista Hamas, responsável pelos ataques com armas de guerra a alvos civis e a chacina de cidadãos israelenses. Fala em "ataques entre Israel e a Faixa de Gaza", "movimentos islâmicos" e, no resumo, jga as culpas em Israel. Para todos os efeitos da narrativa esquerdista oficial (sempre uma “narrativa” mistificadora) trata-se de oprimidos combatentes palestinos reagindo à opressão.
A propósito vale citar a manifestação, via rede social X, da conhecida escritora e ativista pelos direitos das mulheres no mundo islâmico Yasmine Mahammed (reproduzido de O Antagonista):
“Muitas pessoas neste aplicativo estúpido não conseguem distinguir entre palestinos inocentes e terroristas como os do Hamas. Parem de confundir os dois. Vocês não estão ajudando. Tenho família em Gaza. Eles odeiam o Hamas. Eles [os familiares] não estão torturando mulheres e exibindo seus cadáveres. As pessoas que fazem isso não são ‘palestinos inocentes’. São terroristas maus e monstruosos. Isto [a distinção entre ambos] não deveria ser difícil.”
Os reflexos dessa tragédia aqui no Brasil têm uma parte boa. Lula exerce um mandato em tempo parcial, (part-time job para que o resto do mundo entenda o vácuo executivo em nosso país). E isso, claro, é melhor do que se trabalhasse em full-time. Riscos e custos seriam muito maiores.
Por fim, qual seria o motivo dessa atitude a favor da violência letal de um grupo oficialmente terrorista partindo de um corpo político para o qual até tias do zap rezando na praça são terroristas? Acontece que Israel é uma democracia e um país próspero, aliado dos Estados Unidos que têm problemas de relacionamento com os amiguinhos de Lula no mundo sombrio das tiranias e do comunismo. Quem é contra o capitaismo e a democracia liberal é enquadrado como parceiro.
Jorge Hernández Fonseca
04/10/2023
Jorge Hernández Fonseca
Com verdadeira surpresa li na imprensa cubana que o ministro da atrofiada economia de Cuba acaba de informar que a poderosa revolução e a ditadura comunista que desgoverna a ilha não podem garantir alimentos racionados (até ao limite) aos cubanos, porque lhe falta dinheiro para pagar por sua "importação". Comida importada em Cuba? Solte todo mundo!
Houve algum momento, neste século e meio de independência cubana, em que um presidente ou ministro da economia importou os alimentos que os cubanos comiam? Seria visto como um absurdo monumental! Estrada Palma, Menocal, Mendieta e até Batista, cuidando de “comprar” o arroz e o feijão dos cubanos no exterior teriam sido piores do que engraçados. Teriam sido trágicos.
Não entendo como Raul, Diaz Canel e sua turma não percebem que sua revolução comunista não funciona e não funciona há muitos anos. Que o que leram no “livrinho” de Marx era o que o jornal apoiava e não a vida real de um país que tinha um povo inteiro produzindo, não apenas alimentos, construções materiais e intelectuais, mas também produtos de todos os tipos, porque os faziam na liberdade económica existente e que Castro eliminou.
Não é o embargo americano o culpado pela escassez cubana, é o embargo marxista aos produtores cubanos independentes, sem o qual nunca haverá alimentos na ilha, ou mesmo em qualquer país do mundo que impeça ditatorialmente o seu povo de ter liberdade econômica para produzir alimentos, bens e serviços, que só são obtidos num ambiente de liberdades.
O socialismo só é eficaz no “livrinho”. A comida na sociedade comunista só existe no “livrinho”. A abundância socialista só existe no “livrinho”. Sem a participação de todos os habitantes (de todos, sejam eles de esquerda, centro ou direita, de todos) trabalhando num ambiente saudável de liberdade econômica (fora da política) consegue-se uma sociedade capaz de autossuficiência de todos os tipos de produtos, sejam alimentos, serviços, transporte ou qualquer produto.
Não se trata de ser revolucionário ou contrarrevolucionário. É sobre o facto dos comunistas não saberem respeitar o seu povo, pois derrotaram uma ditadura com armas, agora o que fazem com essas mesmas armas é eliminar as suas liberdades e oprimi-los mais do que o tirano Batista.
* Os artigos deste autor podem ser encontrados em http://www.cubalibredigital.com
** Enviado ao site Puggina.org pelo autor.
Matéria do Estadão
Leio no Estadão (íntegra aqui)
O jurista Ives Gandra defende que é necessário interpretar a Constituição literalmente, ou seja, ao pé da letra. Com relação ao julgamento sobre o marco temporal, por exemplo, ele cita a redação do artigo da lei maior sobre as terras indígenas e faz anotações sobre a conjugação verbal usada no texto.
“O artigo 231 reconhece direitos originários dos indígenas sobre as terras que tradicionalmente ocupam - presente do indicativo. Assim, as comunidades que lá estavam teriam direito de continuar lá. Ocupam, presente do indicativo. Não ‘ocuparam’”, indica.
Em sua avaliação, o STF ‘estendeu’ a interpretação do artigo. Para o jurista, a posição correta do tema é a do Congresso Nacional. O Senado aprovou nesta quarta, 27, um projeto que restabelece a tese do marco temporal.
“Não posso interpretar, aonde está ocupam, como ocuparam. E não posso dar 15% do território nacional pra 1 milhão de brasileiros e estrangeiros e os outros 85% para 207 milhões, em uma interpretação extensiva que interpõe um verbo do presente indicativo para o pretérito perfeito, ‘ocuparam’. Dentro dessa linha, acho que fere o direito de propriedade”, pondera.
O artigo 231 reconhece direitos originários dos indígenas sobre as terras que tradicionalmente ocupam - presente do indicativo. Assim, as comunidades que lá estavam teriam direito de continuar lá. Ocupam, presente do indicativo. Não ‘ocuparam’
A decisão do STF de prever indenizações para donos de terras que serão demarcadas reforça tal entendimento, na visão de Ives Gandra. O jurista evoca a ideia de propriedade e de posse - a primeira relacionada a um título definido e a segunda a um direito adquirido após determinado período de tempo.
“Quando o STF reconhece o direito à indenização, reconhece que as pessoas estavam lá legitimamente, se não, não teriam direito à indenização. Por serem indenizados, eu interpreto que o artigo 231 só poderia ter a legislação dada, escrita, estipulada pelo Legislativo e não pelo STF, que tem apenas que reconhecer a Constituição e não legislar em lugar do Legislativo”, pondera.
Comento
São argumentos consistentes, de um eminente jurista. Se apelássemos ao mínimo bom senso, chegaríamos à mesma conclusão, mas a gente sabe que no Direito e na Justiça as coisas não se passam bem assim. Portanto, sempre é bom colher a opinião de um eminente jurista cuja competência é nacionalmente reconhecida e uma voz sempre ouvida por quem não se deixou contaminar pela força das canetas que dividem a sociedade e a tudo e todos impõem o seu querer.