O LARANJA DE LULA

25/01/2015

"ELES NÃO SABEM O QUE SOMOS CAPAZES DE FAZER..."


 Lula é demasiadamente esperto para colocar a própria mão em ninho de cobra. Suas digitais jamais aparecerão na porta dos cofres. Sua assinatura nunca subscreverá acordos escabrosos. Sua voz não será ouvida em quaisquer gravações comprometedoras.

 No entanto, a seu redor, os figurões estão caindo como pinos de jogo de boliche enquanto Lula esclarece que "não se trata de gente da minha confiança". 

Muitas vezes, nos últimos anos, me interroguei sobre a sustentação financeira do Instituto Lula. Como se sabe, ele não é um mão-aberta que vá tirar do seu para manter o instituto. De quando se lê a respeito do eminente filho de Garanhuns, o pão dele vem sem uma gota sequer de suor do próprio rosto. O mesmo vale para qualquer de seus negócios pessoais e interesses financeiros do partido.

A revista Veja que está nas bancas descortina à opinião pública uma figura que lhe era desconhecida, mas com franquias incomuns no Palácio do Planalto. Aí vai uma palhinha da importante matéria da revista, trabalho dos jornalistas Rodrigo Rangel e Adriano Ceolin.

Um dos grandes pecuaristas do país, José Carlos Bumlai conta que visualizou em sonho sua aproximação com Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele era apenas aspirante à Presidência. Com a ajuda de um amigo comum, Bumlai conheceu o petista e o sonho se realizou. O pecuarista tornou-se íntimo de Lula. O sonho embutia uma profecia que ele só confidenciou a poucos: a aproximação renderia excelentes resultados para ambos.

Assim foi. Lula chegou ao Planalto, e Bumlai, bom de negócios, bem-sucedido e rico, tornou-se fiel seguidor do presidente, resolvedor de problemas de toda espécie e, claro, receptador de dividendos que uma ligação tão estreita com o poder sempre proporciona. No governo, só duas pessoas entravam no gabinete presidencial sem bater na porta. Bumlai era uma delas. A outra, Marisa Letícia, mulher de Lula.

Desde 2005, sabia-se em Brasília que Bumlai também tinha delegação para tratar de interesses que envolvessem a Petrobras. Foi ele, por exemplo, um dos responsáveis por chancelar o nome do hoje notório Nestor Cerveró, um desconhecido funcionário da estatal, para o posto de diretor internacional da empresa.

Já muito mais na revista Veja, edição nº 2410.
 

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A jornalista Rosane de Oliveira, em seu blog em ZH (20/01/2015), sob o título "O discurso de Dilma virou pó", lista uma série de ações adotadas pelo governo da presidente, nessa segunda versão. E pede aos leitores que imaginem Dilma anunciando tais medidas durante a campanha eleitoral. A pergunta que não quer calar, diante dessa sequência de contradições absolutas, é esta: teria Dilma vencido a eleição? A jornalista, com razão conclui que se tivesse anunciado a metade delas, não teria sido eleita.

Concluo eu: nossas instituições não põem freios à mentira. Poderia a mentira fazer parte da liberdade de expressão no campo da política? Outros países não pensam assim.

A partir daqui, são observações da jornalista.

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"Imagine-se a candidata Dilma no debate decisivo da TV Globo dizendo as seguintes frases:

“Como o governo gastou demais, teremos de adotar medidas impopulares para recolocar a economia nos eixos e reconquistar a confiança do mercado.”

“Vou convidar um executivo do Bradesco para o lugar de Guido Mantega, porque as contas estão deterioradas e precisamos aumentar a arrecadação em pelo menos R$ 20 bilhões.”

“Vamos ressuscitar a Cide, aquela contribuição sobre os combustíveis, que existia e foi zerada no meu governo para evitar o aumento do preço na bomba. O aumento será de 22 centavos por 

litro de gasolina e de 15 centavos por litro de diesel, na refinaria. Ainda não sabemos quanto isso vai significar na bomba.”

“Infelizmente, a Caixa Econômica Federal terá de aumentar os juros da casa própria. Mas vamos preservar os imóveis do Minha Casa, minha vida e os financiados com recursos do FGTS.”

“O IOF dos empréstimos bancários vai dobrar. Subirá de 1,5% para 3%. É preciso conter o crédito para controlar a inflação.”
“O PIS-Cofins dos importados vai aumentar de 9,25% para 11,75%. Você tem de entender que é preciso equilibrar nossas contas externas.”

“A conta de energia terá um aumento significativo, porque teremos de retirar o subsídio dado ás empresas do setor elétrico. Assim, fica mais transparente: em vez do contribuinte pagar essa conta com o dinheiro dos impostos, o consumidor paga direto na conta de luz.”

“Vamos adotar o sistema de bandeiras, para ficar claro que estamos cobrando mais quando a falta de chuva nos obriga a acionar as usinas térmicas.”

“O aumento do preço da energia elétrica não evitará apagões se o verão for rigoroso e o consumo aumentar demais. ”

“Precisamos rever as regras de concessão do seguro desemprego e das pensões do INSS.”

“Estamos pensando em propor a volta da CPMF, para aumentar os investimentos na saúde.”
 

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Excelência, fale apenas por si. A nós, o que nos deixa indignados é o tráfico!

A execução de alguém é, sempre, um ato de extrema violência, que agride nossa sensibilidade. Na madrugada de ontem, na Indonésia, um cidadão brasileiro sentiu o peso da lei local que aplica a pena máxima para o crime de tráfico de drogas. Há dez anos, Marcos Archer entrara no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. Apanhado pelo raio-x do aeroporto, conseguiu fugir, mas foi capturado dias depois. Simultaneamente, também foram executados um holandês, um malauiano, um nigeriano, uma mulher vietnamita e uma cidadã do próprio país. 

 Nossa presidente, a mesma pessoa que sugeriu mediação internacional (por que não foi por conta própria?) para resolver a sequência de crimes contra a humanidade que estão sendo cometidos pelos fanáticos do ISIS, primeiro pediu clemência, depois se disse "consternada e indignada" e, por fim, engrossou ainda mais chamando nosso embaixador em Jacarta para consultas. O Itamaraty afirmou que o fato estabelecia "uma sombra" nas nossas relações com a Indonésia. Excelência, sombrio é o tráfico!

 Não é paradoxal? Nem uma só palavra foi dirigida por nosso governo para se desculpar ante as autoridades de lá pelo fato de um cidadão brasileiro haver tentado levar para dentro do país delas o pó da morte que passeia arrogantemente pelas esquinas, ruas e estradas do Brasil. Foi o governo da Indonésia, com suas leis duras contra o tráfico, que indignaram o governo brasileiro.

 Certamente, para cada traficante morto na Indonésia, um país onde esse mal deve ter proporções pequenas, morrem no Brasil dezenas de milhares de seres humanos, vítimas da droga e do ambiente criminoso que em torno dela se estabelece. A pergunta que faço é: o que é melhor? Punir o tráfico com tal severidade que o sentido de preservação da própria vida acabe com ele, ou perder milhares de vidas por ano, executadas direta e indiretamente pelos traficantes? A quem deveria convergir mais firmemente nossa sensibilidade, racionalidade e indignação?

 Note-se que nas execuções de ontem havia apenas uma pessoa da Indonésia. As demais eram estrangeiras. Não disponho de estatísticas mais amplas do essa pequena amostra, mas ela sugere que os indonésios não andam muito dispostos a enfrentar a lei deles nesse particular.

 A leniência com a criminalidade, que se expressa tanto na nossa legislação quanto nas proteções e garantias que oferecemos aos criminosos, transformaram o Brasil numa terra sem lei, a partir do topo da pirâmide social.
 

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O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, aproveitou a reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff para pedir apoio econômico a seu país. Além de uma crise que já se arrasta há mais de um ano, a queda no preço do petróleo deixou a Venezuela em uma situação ainda mais difícil. (folhapolítica.jusbrasil.com.br)


COMENTO:
 Durante anos debati com petistas e comunistas sobre os danos do chavismo à economia e à política da Venezuela. Mas era tudo inútil. Chávez representava o casamento da utopia com a grana. Jogava dinheiro para cima e desfrutava daquele poder de atração que o Tesouro abarrotado exerce. Com 96% de suas exportações provindo do petróleo, sempre falando grosso, o novo Kaiser sul-americano foi estatizando tudo que podia, acabando com o empreendedorismo privado. Afinal, na condição de membro da OPEP e maior produtor mundial fora do Oriente Médio, a Venezuela podia dar-se a todos os luxos, inclusive ao luxo de armar-se até os dentes. Com a morte de Chávez, Maduro o sucedeu na mesmíssima toada.

 De repente, na contramão das expectativas, as reservas mundiais ampliam-se constantemente, o preço do barril de petróleo desaba de US$ 100 para US$ 48, e se instala o caos nas contas venezuelanas. A produção da indústria nacional despencou e falta dinheiro para as importações. A popularidade do governo caiu abaixo de 30% e a violência institucional contra a oposição segue, cada vez mais de perto, a receita do castrismo. Cadeia, cacetete e bala para todo o mundo.
 Qual a saída para Maduro? Vir correndo atrás dos parceiros ideológicos que importaram os balaqueiros neocomunistas para o Mercosul, que inventaram a Unasul e que criaram o Foro de São Paulo. Falo de Lula e, agora, de Dilma. E o que anteontem nossa presidente? Prometeu apoio a Maduro para o desenvolvimento do setor industrial venezuelano. Ou seja: vai aí mais dinheiro do BNDES para sustentar a parceira petista com a rafuagem da política continental.
 

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Quando a presidente anunciou que em seu segundo mandato o Brasil seria o lema "Pátria Educadora", primeiro pensei nos péssimos exemplos que o PT e seus aliados têm protagonizado nos últimos 12 anos. Maus exemplos deseducam. Depois, olhei a lista dos novos ministros buscando pelo nome do novo titular da pasta da Educação. Ali estava Cid Gomes. Cid Gomes, para quem não lembra é aquele ex-governador do Ceará que certa feita, ante pressão dos professor cearenses por aumento de salário disse que quem trabalha no setor público o faz por vocação, não por salário.
A matéria a seguir é do site www.brasil247

Ceará 247 - O ex-governador Cid Gomes, que assumiu o Ministério da Educação, é o primeiro alvo da artilharia da imprensa conservadora. Nesta sexta-feira, ele foi alvo das colunas de Dora Kramer, no Estado de S. Paulo, e Merval Pereira, no Globo. Ambos parecem dispostos a desconstruir o slogan 'pátria educadora', com o qual a presidente Dilma Rousseff pretende marcar o seu segundo mandato.

"A desconexão entre as palavras e os fatos é uma constante nos pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff. Raramente surpreende nesse quesito, mas, ontem, no discurso de posse no Congresso Nacional, ela superou-se em vários momentos", disse Dora Kramer. "Em especial quando anunciou em tom solene o lema do segundo mandato: "Brasil, pátria educadora", significando que o governo dará à educação total prioridade nos próximos quatro anos. Fosse real, essa primazia deveria necessariamente corresponder à escolha de alguém de reconhecido saber na área para comandar o ministério da Educação. A realidade, no entanto, faz daquele emblema um mero slogan: o ministro é o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, nomeado para contemplar o PROS (11 votos na Câmara) e recompensá-lo pela saída do PSB quando o partido deixou a base do governo."

Merval Pereira seguiu a mesma linha.“'Brasil, Pátria Educadora' seria um bom mote para um governo renovador, se não fosse apenas um achado propagandístico, e refletisse um verdadeiro objetivo prioritário, desmentido logo de cara com a escolha do ex-governador Cid Gomes para o ministério da Educação, sem o menor contato com a área e sem projeto educacional digno de nome", disse ele. "O improviso da escolha do ministro, que chegou a recusar o cargo, indicando o quanto lhe importa a 'pátria educadora', mostra bem que o projeto que a presidente Dilma anunciou ontem é oco de conteúdo, e entra na lista de mais um dos muitos passes de mágica com que a presidente se acostumou a ganhar eleições e a governar da boca para fora."
 

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O texto a seguir transcreve matéria de http://noticias.gospelprime.com.br

Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no site do Congresso (aqui).

Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea (PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG).

Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com a sharia (lei religiosa islâmica). Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro.

Ensinar sobre o islamismo nas escolas de ensino primário e médio no Brasil parece fazes parte de uma tendência de pluralismo na sala de aula. O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, determina que o estudo religioso nas escolas públicas seja parte integrante da formação básica do cidadão, podendo ser disciplina regular nos horários normais do ensino fundamental.

Em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei nº 10.639 que alterava a LDB, introduzindo a obrigatoriedade de se ensinar “História e Cultura Afro-brasileira” no ensino básico público e privado.

Não está bem claro por que ao invés de procurarem o Ministério da Educação e proporem nova alteração na LDB, os deputados optaram pela elaboração de uma lei federal para introduzirem o ensino da “tradição islâmica” nas escolas. Em especial por que é impossível desassociá-la da religião islâmica. Afinal, a cultura árabe é bem extensa, mas aparentemente ignora-se que, embora minoria, existem milhares de árabes cristãos.

Concluo eu.
Seria bom que nobre parlamentar do PSOL, assistisse este vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=f5yqf-TP9kU
 

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