OS CURDOS LUTAM POR NÓS

Luiz Carlos Da Cunha

10/09/2015

 

Enquanto milhares de jovens sírios abandonam a luta contra o estado Islâmico, afrontando o mar em busca do conforto europeu, restou somente aos curdos resistir à barbárie do Estado Islâmico. São 25 milhões espalhados pelo Irã, Iraque, Síria, Albânia e Turquia. Aglomeram-se nos cimos das montanhas em permanente vigília guerrilheira, que por gerações aprenderam a defender-se. Uma nação sem território. Embora 70% adotem um islamismo cético, herdado de um passado de terror iraniano, o povo curdo reúne cristãos, judeus e ateus sob uma nacionalidade laica.

O fanatismo islâmico não tolera a sociedade que assegura igualdade de direitos às mulheres, adota a ensino universal e exercita a democracia social. A religiosidade oficial dos estados árabes, turco e iraniano é intrinsecamente incompatível com a cultura democrática. As nações européias que sofreram atentados terroristas em casa, e hoje acolhem os fugitivos da guerra, mas abandonam os heróis curdos, ilhados nas ditaduras religiosas, solitários na luta pelos valores do ocidente.

Saddam Hussein usou gás sarin contra suas populações; o governo turco de Erdogan dizimou três mil vilas curdas, expulsando 380 mil pessoas de seus lares. Hoje, quando a humanidade assiste estupefata os crimes do EI, cuja bestialidade superou todas as outras organizações terroristas emersas no Oriente Médio, são os curdos, hostilizados e perseguidos, que se transformaram na barreira defensiva dos valores mais caros da civilização ocidental. E lutam sob a indiferença das nações mais vulneráveis, estas que tem sido os alvos mais precisos e prediletos do terrorismo islâmico - Europa e EU. O exército sírio - que enfrentava o levante militar de “democratas” demolidores de patrimônio secular da humanidade, degoladores de crianças, incineradores de prisioneiros vivos - bombardeava os curdos.

Os EU optaram por armar os “democratas” islâmicos, a linha de frente do EI. Favila e Kobane, as cidades mártires, escombros e cemitério na esteira criminosa do EI, cobram das nações democráticas e da ONU o fim da guerra, esmagando o EI para sempre e preservando o direito dos imigrantes a viverem em seus países.
        

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PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA VANA ROUSSEFF JÁ FOI RECEBIDO HOJE, 08.09.2015, PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS CONFORME INFORMAÇÃO DE SUAS ASSESSORAS DE GABINETE SRA. FERNANDA E SRA. GIOVANA ROCHA.

O prof. Sérgio Borja foi o primeiro brasileiro a propor o Impeachment de Fernando Color de Melo em 1992 em 15.07.1992. Deu ciência a Folha de São Paulo sendo que em 22.07.1992 a folha publicava a machete na capa do jornal em matéria assinada pelo heroico jornalista Marcelo Mendonça.

Sérgio Augusto Pereira de Borja é professor aposentado, com mais de 35 anos de Magistério Jurídico, perante as Faculdades de Direito da UNISINOS, PUCRS e UFRGS. Tem obra com este título e mais oito livros publicados entre jurídicos, ensaios e poesia. Foi o criador da Tese “Guerra das Moedas” em 15.07.1997 e criador da Tese “Habeas Mídia” apresentada no Congresso dos 60 anos dos Direitos Humanos da ONU, na Universidade de Lomas de Zamora , Argentina. Entrou também, em 2005, com a ação de impeachment contra o Presidente Lula que não foi recebida pelo Ex-Presidente da Câmara o atual Ministro da Tecnologia o comunista Aldo Rebelo. Impetrou Mandado de Segurança perante o Supremo deste indeferimento que foi despachado pelo ex-ministro Joaquim Barboza, que , da mesma forma, indeferiu o seu mandamus. Sérgio Borja foi professor de Teoria Geral do Estado, Ciência Política, Relações Internacionais e Direito Agrário entre outras 18 matérias jurídicas ao longo de sua prática à frente da Catedra Jurídica. Atualmente é advogado inscrito na OAB|RS, sob nº 8629 tendo recebido a Comenda Osvaldo Vergara por seus serviços prestados à Ordem dos Advogados do Brasil.

Para ler a íntegra do pedido, acesse aqui:

http://www.camara.leg.br/internet/Deputado/dep_Detalhe.asp?id=74173
http://www.sergioborja.com.br/?p=1159
 

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PROSPERIDADE E RELIGIOSIDADE

Percival Puggina

08/09/2015

 

 O leitor certamente já ouviu dizer que “os países protestantes, nos quais a religião estimula a riqueza, são mais prósperos do que os católicos, onde se exalta o mérito da pobreza”. Duas falácias numa única tese.

 Não é verdadeiro que os países católicos sejam mais pobres do que os protestantes, nem que o catolicismo induza à penúria. Se contemplarmos as principais economias mundiais, veremos que os católicos são majoritários, por exemplo, na Itália, França, Canadá, Bélgica, Áustria e Holanda. Veremos, também, que os católicos compõem cerca de 35% da população de países como os EUA e a Alemanha, onde os protestantes formam a maioria. Veremos, ainda, que na franja asiática - onde há prósperos e miseráveis -, quase não existem católicos ou protestantes e que é absoluto o predomínio muçulmano entre os povos árabes, opulentos ou famintos. Indago, por fim, como se mantém a tese, velha e enganosa, perante contradições tão evidentes, às quais se soma a notória pobreza de países como a Namíbia, a Jamaica e a Nova Guiné, que são protestantes?

Não existe, portanto, simetria entre religiosidade e renda per capita. Mas isso não afeta o irretocável ensinamento - mais moral do que religioso - de que o apego aos bens, com sentido egoísta e isento de responsabilidade, é um equívoco a ser evitado pelas pessoas justas de qualquer crença religiosa

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 Pesado silêncio envolve esta obviedade: tão ou mais importante do que resolver o problema dos refugiados em sua chegada é enfrentar as causas de sua saída, lá de onde vêm.

 Há bom tempo este site vem denunciando a intolerância e a perseguição religiosa em países e regiões dominadas de modo violento por fanáticos, jihadistas e terroristas. Apenas entre as comunidades cristãs, a cada ano, mais de cem mil pessoas morrem vítimas desse fenômeno. Segundo a Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre), de 1940 até hoje a população cristã no Oriente Médio foi reduzida de 20% para apenas 3,8% do total. Imaginem-se, agora, os números referentes aos conflitos étnicos, tribais, religiosos e políticos no mundo islâmico!

 Sobre a situação da Síria, por exemplo, a Fundação AIS informa o seguinte: "O número de mortos da guerra civil síria ascende a 220 mil. São cerca de 12 milhões de pessoas a necessitar de ajuda humanitária. Quase 5 milhões de refugiados registrados tiveram de abandonar a Síria em busca de segurança e estão hoje espalhados por campos de refugiados no Líbano, Jordânia, Turquia e tentam entrar na Europa. Existem ainda 8 milhões de deslocados internos que vivem como refugiados em seu próprio país".

O criminoso exército de ocupação, levianamente chamado pela mídia ocidental de Estado Islâmico, foi tolerado muito além de todos os limites pelo mundo civilizado. Sua perversão e violência não encontram restrições. Com pretensões de se constituírem em califado sob liderança de um sicário doido de pedra chamado Abu Bakr al-Baghdadi, esses monstros respondem por boa parte dos refugiados que hoje batem às portas da Europa, pedindo abrigo. Mas muitos outros conflitos estão em curso desde a festejada e fracassada Primavera Árabe. Dependendo do país, esses conflitos fazem vítimas entre muçulmanos, xiitas, assírios, cristãos armênios, católicos e evangélicos, yazidis, drusos e shabaks. Não deixa de ser curioso, aliás, que opulentos países muçulmanos petroleiros se recusem a receber refugiados, ainda que estes sejam submissos aos ensinamentos do Profeta. Acolhê-los parece ser, apenas, um dever delegado ao ocidente cristão, que, por ser cristão, cumprirá sua tarefa.

Assim como se espera que a Europa acolha esses fluxos migratórios, deveríamos, simetricamente, cobrar da ONU e dos países que sobre ela exercem influência, uma ação firme contra sua causa principal! E o inimigo número um a ser enfrentado militarmente é o famigerado e insurgente exército de filme de terror comandado por Abu Bakr al-Baghdadi. Quanto mais, cabe indagar: 1,5 bilhão de muçulmanos que querem viver em paz a sua religião, não têm qualquer dever ante o sofrimento de seus irmãos de fé? Nenhuma providência lhes corresponde em relação às suas minorias radicais, jihadistas e terroristas que infernizam o planeta e jogam suspeita sobre os ensinamentos de Maomé?

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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

 

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O GOVERNO NÃO CUMPRE A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Paulo Roberto de Almeida

01/09/2015


Sua peça orçamentária para 2016 é ilegal.
Basta ler o que diz a lei:

        Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

        I - disporá também sobre:

        a) equilíbrio entre receitas e despesas;

        (...)


        § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

          (...)
        § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

         (...)

Seção III

Da Lei Orçamentária Anual

        Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

        I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1odo art. 4o;

Simples assim...

Pela leitura:

Paulo Roberto de Almeida

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DILMA ROUSSEFF DEFENDE A CPMF E O FIM DA CPMF

Do blog O Antagonista

30/08/2015


Os petistas já estão desistindo da CPMF.
Quanto tempo durou? Um dia? Dois dias?
A Folha de S. Paulo informa que, "diante de reações negativas, a equipe da presidente Dilma Rousseff passou a defender fortemente que o governo recue da decisão de propor a recriação de CPMF".
Mais:
"Uma reunião foi chamada neste sábado no Palácio da Alvorada para bater o martelo. Auxiliares presidenciais que na sexta-feira defendiam a proposta hoje já falam que não há alternativa a não ser recuar".

Exatamente: as convicções dos auxiliares de Dilma Rousseff são tão fortes e fundamentadas que um dia eles defendem uma coisa, no dia seguinte defendem o oposto. E defendem "fortemente".

Um "interlocutor presidencial", rigorosamente anônimo, disse à reportagem:
"Melhor ficar com o bicho menor, que é o déficit nas contas".
 

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