• Percival Puggina (com conteúdo da Gazeta do Povo)
  • 27/07/2021
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UMA OBVIEDADE E UM SUCESSO QUE IRRITAM A ESQUERDA

 

Percival Puggina

 

Leio na Gazeta do Povo (por Gabriel de Arruda Castro)

Maioria das escolas que aderiu ao modelo cívico-militar registra redução da violência e de faltas.

O Ministério da Educação deve levar ainda neste ano o Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM) a mais 74 escolas. A meta é atingir 216 instituições de ensino até 2023. Embora seja custeado pelo governo federal, o programa depende da adesão das unidades da federação – até agora, são 22 – e cada secretaria estadual de educação participa da seleção das escolas que adotarão o novo modelo.

No ano passado, o governo federal destinou R$ 15 milhões para o programa, que contemplou aproximadamente 77 mil alunos. A preferência é por escolas com problemas de violência ou com um grande percentual de alunos em situação de vulnerabilidade.

Das 54 vagas abertas para o ano letivo de 2020, três não vingaram. Nas 51 restantes, o projeto parece ter sido bem-sucedido. Segundo um levantamento feito pelo MEC, 85% dos gestores relataram redução nas faltas e na evasão; 65% apontaram diminuição nos índices de violência escolar e 61% afirmaram que houve melhora na administração da escola. Para 77%, o ambiente de trabalho melhorou.

Comento

O programa, note-se, é voltado para escolas com destacados problemas de indisciplina, violência, vulnerabilidade dos alunos e frequência relapsa. Portanto, quanto pior a dificuldade, mais eficaz a adoção de um modelo de educandário que seja, por natureza, o antônimo desses maus atributos. Essa não é uma questão ideológica. É uma questão pedagógica.

O que realmente poderia surpreender a alguém ingênuo é o desgosto que tais escolas e suas boas avaliações causam à esquerda do meio educacional brasileiro. O motivo é a dissonância cognitiva a que essa ideologia conduz. Bons resultados obtidos por escolas cívico-militares desagradam a esquerda que prefere nem ouvir falar no assunto.

A decadência do ensino em nosso país tem pais e mães conhecidos.

*O texto da Gazeta do Povo transcrito acima é parte de uma matéria publicada em 25 de julho, com o título “Maioria das escolas que aderiu ao modelo cívico-militar registra redução da violência e de faltas” e pode ser lida aqui: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/escolas-modelo-civico-militar-reducao-violencia-faltas/amp/