• Ricardo Bergamini
  • 03/11/2020
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REFORMAS NÃO CORRIGEM IMORALIDADES REINANTES NO PODER PÚBLICO BRASILEIRO

 

País tem, pelo menos, 85 concursos abertos para preencher quase 8 mil vagas.

No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 487,5 bilhões (7,09% do PIB). No acumulado em doze meses até setembro de 2020 o déficit fiscal nominal alcançou R$ 991,0 bilhões (13,740% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 83,36%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.

No trimestre encerrado em agosto de 2020 a população fora da força de trabalho (79,1 milhões) também atingiu o maior valor da série, com resultante crescimento de 14,2% da força de trabalho potencial em relação ao trimestre móvel anterior. Apesar dos contingentes recordes dessas duas populações, também se observa menor expansão de ambas, em relação à registrada no trimestre encerrado em maio de 2020.

No trimestre encerrado em agosto de 2020 a taxa composta de subutilização (30,6%) foi recorde na série, crescendo 3,1 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (27,5%) e 6,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (24,3%). A população subutilizada (33,3 milhões de pessoas) também foi recorde, subindo 9,7% (mais 3,0 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 20,0% (mais 5,6 milhões de pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019. Em relação ao mesmo período móvel de 2014 (14,8%), houve crescimento de 106,76%.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 12,6 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 5,97% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,0 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.172,6 bilhões em 2019, correspondentes a 16,16% do PIB. Esse percentual representou 48,59% da carga tributária que foi de 33,26% do PIB em 2018.

País tem, pelo menos, 85 concursos abertos para preencher quase 8 mil vagas