• Percival Puggina
  • 21/09/2020
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NEGLIGÊNCIA DOS CONSERVADORES

 

 Leio no portal da Câmara dos Deputados

A comissão externa criada na Câmara dos Deputados para acompanhar os trabalhos do Ministério da Educação (MEC), aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (10) o relatório final, apresentado pelo deputado Felipe Rigoni (PSB-ES).

O relator apresentou nova versão do texto nesta segunda (9), incorporando algumas sugestões de deputados. Entre elas, a recomendação ao Poder Executivo de apoio aos estados, DF e municípios para implementação do ensino técnico.

Rigoni explica os próximos passos do colegiado: “Apresentaremos o relatório ao presidente da Câmara, à Comissão de Educação, que terá a responsabilidade de aprovar os projetos sugeridos, e ao próprio ministro da Educação e sua equipe, se assim o desejarem”, disse.

"A partir daí, continuaremos com os trabalhos da comissão acompanhando a gestão do MEC e acompanhando como as sugestões estão sendo implementadas”, completou.

O texto, que tem 273 páginas, avalia o planejamento e a gestão do MEC como “muito aquém do esperado e insuficientes para dar conta dos desafios educacionais que se apresentam no País". Evidência disso, segundo Rigoni, é que o ministério ainda não apresentou Planejamento Estratégico para o ano de 2019, e diversas metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estão atrasadas sem cronograma de ação para atingi-las.

Rigoni acrescenta que outro fator preocupante é a baixa execução orçamentária em diversos programas. Conforme Rigone, até julho foi executado apenas 4,4% do montante para investimentos do MEC — valor que corresponde a menos da metade do executado no mesmo período de 2018.

“A gente não está só batendo de frente, está apresentando soluções, está apresentando caminhos. E ano que vem é mais trabalho de novo, aqui na Câmara para aprovar os projetos que a gente sugere. E com o Ministério da Educação, para que a gente possa corrigir essa rota juntos”, disse a coordenadora do colegiado, deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

COMENTO
Todos sabemos o quanto é fundamental ao conservadorismo agir contra a influência do movimento e dos partidos revolucionários sobre a Educação. Nela é cozinhado o pão da revolução cultural, é manipulada a história, são construídas versões, é dominada a linguagem, são destruídos valores, são desestruturados os fundamentos de uma ordem moral e manipulados princípios para manipular leis. Ou não. Ou se evita, ali, que isso aconteça. Nesse território, infelizmente, os militantes dos movimentos revolucionários agiram com total liberdade de ação durante décadas, produzindo os resultados que bem observamos.

O texto transcrito acima é do ano de 2019. A Comissão Externa, como tudo ao longo deste ano, enfiou nariz na máscara e não teve atividade registrada. A última está datada de 17/12/2019.

 O que chama atenção é a composição desse colegiado. A saber, Coordenador Felipe Rigoni (PDT/ES); Vice-Coordenador João H. Campos (PSB/PB); Relatora Tabata Amaral (PDT/SP. A estes se acrescem seis sub-relatores, sendo dois do PDT um do PSB, um do PV, um do PTB e um do Novo.

 O leitor poderá perguntar, mas não havia conservadores em posição de influência, seja de coordenação ou relatoria? Não. “Para quê?”, talvez tenham perguntado entre si os demais membros da comissão, inteiramente confiada a mãos e a um comando comando “terrivelmente” esquerdista.

Uma Comissão da Câmara vai “ficar de olho no MEC (logo no MEC!) e é controlada pela oposição esquerdista que quer deixar tudo como está, limitando-se a pedir mais e mais verbas. É alarmante a negligência de congressistas eleitos em 2018 por eleitores conservadores, num pleito em que estes se revelaram majoritários, mas votaram em representantes sem esse perfil. Que sirva de lição.

*  Colaborou: Denisa Puggina