• Percival Puggina
  • 11/10/2021
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A ESQUERDA SEM CONTEÚDO BOTA RÓTULO EM QUEM TEM

 

Percival Puggina

 

            A Dra. Nise Yamaguchi tuitou:

Continua a narrativa estranha de um “gabinete paralelo”. Paralelo significa linhas que não se encontram nem no infinito. O que existe, continuo reiterando, são encontros, com consultorias científicas ocasionais, dentro do governo, a favor do povo brasileiro.

Em poucas linhas, a doutora menciona duas questões a que muito me tenho referido. A palavra “narrativa”, cujo verdadeiro sentido e uso acabo de denunciar em vídeo no meu canal no YouTube e no Facebook, e o uso retórico de rotulagem, ou de etiquetas, para sintetizar tais narrativas. São perícias da esquerda.

As narrativas esquerdistas são estórias construídas para enganar desinformados e incautos. Formas sofisticadas da mentira. Fogem da verdade como o diabo da cruz, mudam os fatos, alteram sua sequência, criam e recriam os acontecimentos dando-lhes a forma que melhor convém a seus intuitos. O único objetivo real da CPI da Covid-19, por exemplo, é carimbar sua narrativa, que estava pronta antes de ser convocada. Narrativas ocupam enorme tempo nas salas de aula, na comunicação social, na cultura, e tem instalações luxuosas nos poderes de Estado. A quem é remunerado para servir a sociedade, seu custo onera ainda mais gravemente a nação em atraso educacional, cultural e social.

A rotulagem exerce função simbólica. Todo um vocabulário – de negacionismo a gabinete do ódio, de genocídio a gabinete paralelo – se transforma em centenas de rótulos que a esquerda aplica sobre seus adversários para colher determinados fins. Claro que, pelo reverso, conta muito sobre sua fonte, como afirmo no título deste pequeno comentário. São etiquetas criadas por quem não tem conteúdo que mereça rotulagem própria digna de respeito.