• Percival Puggina
  • 12/08/2022
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O YouTube, a facada e a esquerda

 

Percival Puggina

 

         O YouTube retirou o tal vídeo em que um "gênio da perícia criminal" negava a ocorrência da tentativa de assassinato de Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Tudo seria uma farsa construída para conduzir o candidato à vitória. Adélio Bispo juntava-se a Lula na lista dos "inocentes" sacrificados...

O vídeo ficou lá durante quatro anos até que o YouTube, espontaneamente, decidiu apagar-lhe o rastro, alegando sua disposição de coibir “discurso de ódio”. Qual o discurso de ódio existente em dizer que John Kennedy não morreu ou que Niel Armstrong não pisou na Lua?   

A alegação soa tão descabida quanto o vídeo vitimado com essa decisão. Mas a plataforma não é gerida por ingênuos ou precipitados. Seria imprudente presumir isso. Algum motivo mais racional deve ter surgido e o aparentemente mais racional, nas circunstâncias, é que a empresa tenha pretendido mostrar-se “cortando para os dois lados”, não privilegiando quaisquer posições.

Você ficou convencido disso? Por certo não, nem eu.

Outro modo de ver o fato, este sim, bem mais coerente com a realidade, é ter a plataforma apagado um vídeo que testemunhava de modo eloquente o nível de ilogicidade característico de setores da esquerda tupiniquim, capazes de tirar narrativas até de uma cabeça de prego. Ou seja, o vídeo fazia muito mais mal do que bem aos companheiros do descondenado.