• 11/09/2014
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CONSIDERAÇÕES SOBRE ÉTICA NA POLÍTICA


 A frase acima expressa uma obviedade e uma exigência moral que recai sobre o eleitor com sentido de responsabilidade cívica.

 

 De fato, em nosso país, o voto não é obrigatório. Obrigatório é comparecer ao local de votação e digitar alguma coisa na urna (inclusive um voto branco ou nulo). Em contrapartida, votar positivamente, escolher um ou outro, este ou aquele, é um direito. Um direito sobre o qual incidem exigências éticas.

 

 O eleitor que vota irresponsavelmente se torna cúmplice dos malfeitores que levou ao poder. E se isso é verdadeiro para o eleitor, muito mais verdadeiro é para os partidos que albergam, homiziam, protegem e defendem os malfeitores instalados em seus quadros. Eleitor consciente não vota em partidos que adotam esse procedimento porque o dinheiro da corrupção não falta para os altos salários, para os grandes negócios de Estado, para o financiamento de obras no exterior. Esse dinheiro, o dinheiro da corrupção é o que falta na escola de bairro, no salário do professor, no leito do hospital, na rede de esgoto, na irrigação do semi-árido, no policiamento das ruas.

 

Se o eleitor não tem preocupações éticas ao votar, não pode se surpreender com os crimes cometidos pelos que elegeu.