Aqui se cultuam grandes pensadores e líderes que impulsionaram positivamente a história.

“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”

Margaret Thatcher

"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".

Frédéric Bastiat

"Justiça sem misericórdia é crueldade."

S. Tomás de Aquino

“No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.”

John Stuart Mill

"A Cultura é o mar onde navega ou se perde, bóia ou naufraga o barco da política partidária".

Olavo de Carvalho

"Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas."

José Osvaldo de Meira Penna

"As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados."

Edmond Burke

"Cuidado com o Estado. Ele é perigoso e anda armado.”

Roberto Campos

"⁠Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento."

Roger Scruton

"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."

 

Winston Churchill

 

"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."

Ronald Reagan

Artigos do Puggina

Percival Puggina

06/11/2024

 

Percival Puggina

         No momento em que escrevo estas linhas, Trump conta 72 milhões de votos (cinco milhões a mais do que Harris) e faz maioria na Câmara e no Senado norte-americanos. Na linguagem popular, faz barba, cabelo e bigode, mas não apenas isso, pois viabilizou-me o direito de acompanhar, passo a passo, a mudança da expressão corporal e fisionômica dos repórteres e comentaristas da CNN e da Globo News. Embora assistindo à marcha da apuração pelo canal da Revista Oeste enquanto a noite avançava, de vez em quando ia apreciar o nervosismo tomando conta da militância de estúdio que faz boa parte do – assim dito – jornalismo brasileiro. O recado das urnas proporcionou gradual e fragorosa demolição das expectativas com que o pessoal havia iniciado aquela longa jornada de informação com torcida.

A verdade é que no espaço de meus próprios sentimentos, comecei e terminei a noite com uma sensação ambígua. Impossível negar que a vitória de Trump veio acompanhada de uma certa inquietação. Ainda neste momento, ­ entardecer do dia 6 de novembro, eu me pergunto: “Como é possível que Kamala Harris tenha levado o voto de 48% dos eleitores norte-americanos? Como é possível que mais de sessenta milhões de cidadãos tenham se deixado enrolar nesse discursinho do falso progressismo e do lero-lero woke?”.

Algo muito semelhante, aliás, causou-me, na eleição municipal de Porto Alegre, saber que a candidata do PT, partido que, este sim, experimentou derrota nacional na eleição deste ano, recebeu o voto de 40% dos eleitores da capital gaúcha. Como pode?

Praticamente todas as bandeiras que nós, brasileiros, identificamos como sendo “de extrema esquerda”, são importadas dos Estados Unidos sem pagar imposto. Não existe alíquota para lixo ideológico. Então, é de lá que vem essa pretensão de controlar a palavra dos outros, o “lugar de fala”, o que pode e o que não pode ser dito, o que pode e o que não pode ser publicado ou lido e qual a “narrativa” histórica que pode ser ensinada. A extraordinária herança cultural do Ocidente deve ser “desconstruída” para geração de uma sociedade de “flocos de neve” inspirada em ideias de inclusão, acolhimento, aceitação, bondade e justiça. Seus produtos efetivos são as políticas de exclusão, cancelamento, rejeição, ódio, injustiça e cada um no seu quadrado identitário...

Não é isso o que você vê? E provavelmente já percebeu que, levado à sala de aula, isso acabou com a educação em nosso país, sumindo com o futuro de pelo menos duas gerações de brasileiros. O Brasil, hoje, tem uma indústria desatualizada, um setor de serviços empobrecido por carências técnicas e tecnológicas; nossa maior riqueza é a que provém da extração dos recursos que Deus nos proporcionou como dádivas da natureza porque os recursos humanos foram capturados pelo atraso do falso progressismo.

Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Percival Puggina

04/11/2024

 

Percival Puggina

       Todo dia, milhões de estudantes são acolhidos nas salas de aula por professores dedicados ao desenvolvimento das potencialidades inerentes às crianças, adolescentes e jovens que lhes são confiados. Um número muito maior, porém, está bem mais interessado na conscientização para a militância política e em proporcionar sentimentos de inveja e revolta. Enquanto negam a seus alunos o mais valioso e precioso crédito (à educação de verdade) acenam-lhes com um futuro de poder e créditos a serem pagos pelos alunos dos bons professores.

Os professores brasileiros ganham pouco? A grande maioria ganha pouco, sim, mas os alunos desses professores nada têm a ver com isso e não merecem se converter no estuário de aflições e, menos ainda, de perniciosas opções ideológicas.

Sei que são duras estas palavras, mas se tornou um flagelo nacional o volume das notícias que vêm das salas de aula. Dói na alma saber que em 2022, 70% dos 97 milhões de trabalhadores brasileiros ganhavam até dois salários mínimos. Eram 65 milhões de cidadãos! Dói na alma saber que 58 milhões de brasileiros recebem algum tipo de pagamento diretamente do Estado (que, não por acaso, paga pouco para muitos e muito para poucos).

Como é possível que, diante dessa realidade, tantos não batam no próprio peito? Em vez disso, enchem as próprias cabeças e as da juventude com ideias de que disciplina, hierarquia e autoridade são formas de opressão, assim como linguagem culta e ciências são formas de colonização. 

Tira o sono de todo cidadão consciente saber que o desejo de uma nação próspera e amável tropeça na realidade das salas de aula que despejam no mercado de trabalho jovens cujas competências valham tão pouco ou não encontrem quem lhes atribua algum valor. 

Ao tempo em que frequentei bancos escolares, sempre em escolas públicas, nos anos 50 e 60 do século passado, as coisas não eram assim. Estudava-se para valer, havia provas mensais, deveres de casa e, claro, disciplina, linguagem culta, amor à pátria, hábitos necessários de leitura e uma cultura de que se construía o futuro com estudo e trabalho.

Sob a capa de uma falsa superioridade moral, oculta-se a mais perversa conspiração enfrentada pelo Brasil desde seus primeiros registros nos livros de História. Enquanto aspiram o conforto nos andares mais altos no pódio do poder, os conspiradores se beneficiam da pobreza e da ignorância que promovem.

Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Percival Puggina

28/10/2024

 

Percival Puggina

 

         Quantas vezes na vida você ouviu esse bordão? No debate político e na gestão pública ele é uma espécie de chá de erva-doce. Serve para tudo e traz, consigo, a fórmula do bem estar. As três palavras podem ser associadas a uma penca de demandas: Educação, Saúde, Transporte, e por aí vai, pela avenida, o bloco da esquerda delirante.

Dito isso, a título de preâmbulo, eu o convido, amigo leitor, a pensar sobre onde já topou com algo público, gratuito e de qualidade. Como diria o saudoso Padre Quevedo: “Isso non ecziste!”, é lenda. Realmente não pode existir pois, para haver algo assim necessário voluntariado e doações que, não por acaso, só existem no setor privado.

O que o setor público realmente quer é dinheiro – privado, suado, e em quantidade. Tudo que ele oferece é custeado por robusto conjunto de taxas, impostos, multas e “contribuições” compulsórias que compõem o emaranhado fiscal do país. Tudo que ele entrega vem marcado por deficiências qualitativas e encarecido por médias salariais superiores aos padrões das atividades privadas.

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) examina a educação básica de 81 países. No PISA de 2023, os estudantes brasileiros obtiveram o 65º lugar em Matemática, 52º em Leitura e 62º em Ciências. É assim que estamos no ponto de partida para o acesso a esse bem tão indispensável ao desenvolvimento humano e à realização, tão plena quanto possível, das potencialidades individuais. O Índice de Capital Humano do Banco Mundial mede o potencial econômico dos cidadãos de 157 países. O Brasil ficou (2020) no lugar 91º, empatado com Samoa e El Salvador. O setor público atende 72% da demanda nacional por ensino fundamental, 83% do ensino médio e 26% do ensino superior.

Sindicatos de professores disponibilizam muita informação para explicar que o mau desempenho de nossos alunos tem a ver com a falta de recursos e os baixos salários, gerando resultados que alimentam preconceitos contra os educadores nacionais. Essas avaliações esquecem que o Brasil, apesar de alternar entre o 8º e o 9º lugar entre as maiores economias do mundo, é um país pobre porque a riqueza não é medida pelo Produto Interno Bruto total, mas pelo quociente entre o PIB total e a população. Aí, no PIB per capita, o Brasil vai para a 76ª posição.

A maior riqueza de um país é seu capital humano, é a riqueza “instalada” nas pessoas em forma de saber, competências, habilidades, experiências, etc. Por isso, quando um governo decide acabar com as escolas cívico-militares porque o “foco na disciplina inibe a consciência crítica e a criatividade” eu sinto vontade de gritar aos ouvidos paulofreireanos do mundo acadêmico nacional: “Entre 20países do ranking da OCDE que mede criatividade dos estudantes (uma área específica do programa PISA), ficamos em 49ª posição!” Esse é o nível da “criatividade” da escola pública convencional, que não é nem cívico nem militar...

Os dados sobre desempenho dos alunos nessas escolas são ditos “inconclusivos”, pelos sindicalistas, embora até eles reconheçam que esse modelo proporciona ganhos significativos em segurança externa, redução das formas internas de violência e evasão escolar. Alegam, no entanto, que elas não são compatíveis com a “gestão democrática”. Como não, se são uma decisão da própria comunidade? Democrático, então, senhores litigantes de má fé, é rejeitar uma livre decisão amplamente majoritária das comunidades escolares sobre a educação de suas crianças num ambiente com maior segurança, menor violência, mais foco no aprendizado e menor evasão escolar?

Se a cobrança de disciplina e bons hábitos fosse um mal, o que explicaria a criatividade do povo do Japão, onde até a limpeza de muitas escolas é imposta aos estudantes?

Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

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Minha posição política é conservadora em relação ao que tem valor permanente. Quer mudar dentro da ordem o que precisa ser mudado. É democrata e serve ao bem da pessoa humana segundo uma antropologia e uma ética cristã. É pró-vida e sustenta a superior dignidade da pessoa humana. Vê a liberdade como sócia bem sucedida da verdade e da responsabilidade. É liberal porque sabe o quanto é necessário impor freios e limites ao Estado, cujos poderes deveriam agir para se tornarem cada vez menos necessários. Defende o direito de propriedade e as liberdades econômicas. Sem prejuízo de muitas outras exclusões, nessa posição política não há lugar para defensores de totalitarismos e autoritarismos, para fabianos e companheiros de viagem de esquerdistas, nem para políticos patrimonialistas.

 

Para defender essas posições, nasceu este website em 2003. Mediante sucessivas incorporações de novas tecnologias chega a esta quarta forma visual de apresentar os conteúdos com que espera proporcionar a seus leitores bom alimento à mente e ao espírito. Sejam todos muito bem-vindos e que Deus os abençoe.

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LIVRO - A Tragédia da Utopia

É meu mais recente livro publicado. Aos 60 anos da revolução que destruiu a antiga Pérola do Caribe, ampliei e atualizei neste livro a primeira edição da obra, publicada em 2004. A análise da realidade cubana segue os mesmos passos, mas o foco do texto vai posto, principalmente, no jovem leitor brasileiro. Enquanto a primeira edição olhou de modo descritivo a realidade em si, esta segunda edição amplia as informações e registra as alterações constatadas ao longo dos últimos 15 anos, levando em conta a necessidade de confrontar as mentiras que a propaganda pró Cuba conta com a verdade que lá se vê, e de destruir com as razões da Razão os sofismas que são construídos para justificar a perversidade do regime.

 

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